domingo, 29 de janeiro de 2012

Enquanto isso no Brasil: Muçulmanos escravizando muçulmanos

Ameaçado de morte pelo Talebã por se recusar a pagar propinas ao grupo, Mahmoud (nome fictício) achou por bem abandonar sua cidade, na fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão.

Pagou US$ 5 mil dólares a uma gangue de tráfico humano, que prometeu lhe enviar a um país do outro lado do mundo do qual sabia muito pouco, mas onde, segundo o grupo, poderia solicitar refúgio e reiniciar sua vida em paz: o Brasil.

Algumas semanas depois, já em território brasileiro, ele diz ter sido vítima de uma rede de exploração de trabalhadores estrangeiros em frigoríficos nacionais.

Quando completou quatro meses de trabalho e começava a se adaptar à nova vida, Mahmoud foi transferido de Estado por seu empregador. Dormia sempre em alojamentos apinhados de estrangeiros, que se revezavam nas poucas camas disponíveis.

Nas fábricas, executava uma única tarefa: com uma faca afiada, degolava cerca de 75 frangos por minuto pelo método halal, selo requerido pelos países de maioria islâmica que importam a carne brasileira. "Não dava nem para enxugar o suor", ele conta, referindo-se à alta velocidade com que tinha de executar os cortes na linha de abate. Pelo trabalho, recebia cerca de R$ 700 mensais.

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior a exportação de frango halal para países muçulmanos rendeu cerca de R$ 5 bilhões ao Brasil em 2011.

Certo dia, como um colega se adoentou, Mahmoud foi escalado para trabalhar por dois turnos seguidos. Ao se queixar ao supervisor, foi insultado e demitido. No dia seguinte, outro estrangeiro já ocupara seu lugar.

Sem um tostão, hoje aguarda pela definição do seu pedido de refúgio ao Conare (Comitê Nacional para os Refugiados, órgão vinculado ao Ministério da Justiça), faz as refeições em centros religiosos e procura outro emprego.

"Disseram que no Brasil eu encontraria paz, mas virei um escravo e, hoje, vivo como um mendigo."

A BBC Brasil contatou, além de Mahmoud, outros dois trabalhadores que se disseram vítimas das mesmas condições de trabalho em frigoríficos brasileiros.

Os dois últimos integram um grupo de 25 estrangeiros que trabalham na fábrica da Sadia (hoje parte da BR Foods, maior empresa alimentícia brasileira e uma das maiores do mundo) em Samambaia, no Distrito Federal. Quase todos moram em duas casas cedidas pela CDIAL Halal, empresa terceirizada pela Sadia para o abate dos frangos pelo método halal.

A BBC Brasil obteve fotos do interior de uma das residências. Nos quartos, habitados por até oito pessoas, colchões empilhados durante o dia são esticados no chão à noite, para compensar a falta de camas. Como não há armários nem geladeira na casa, as roupas e a comida são armazenadas no chão ou sobre o estrado de uma cama, improvisado como mesa.

As refeições são feitas no chão do quarto, em cima de um pedaço de papelão. Na cozinha, o fogão acumula crostas de gordura.

Todos os trabalhadores são muçulmanos, já que o abate halal requer que os animais tenham suas gargantas cortadas manualmente por seguidores do islã. Eles devem pronunciar a frase "Em nome de Deus, Deus é maior!" (Bismillah Allahu Akbar, em árabe) antes de cada degola. O gesto deve cortar a traqueia, esôfago, artérias e a veia jugular, para apressar o sangramento e poupar o animal de maior sofrimento.

Segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, há apenas três empresas no Brasil que fornecem o certificado halal, dentre as quais a CDIAL Halal – braço do grupo religioso CDIAL (Centro de Divulgação do Islã para a América Latina, baseado em São Bernardo do Campo).

A CDIAL Halal, que presta serviços para quase todas as empresas brasileiras que exportam carne para os países islâmicos, diz empregar cerca de 350 funcionários no abate halal, 90% dos quais provêm de países africanos ou asiáticos como Senegal, Somália, Bangladesh, Paquistão, Iraque e Afeganistão.

Boa parte dos oriundos de áreas em conflito obtêm status de refugiado no Brasil, o que lhes permite trabalhar legalmente. Os outros se estabelecem como imigrantes e, ao conseguir trabalho no abate halal, atividade para a qual há pouca mão de obra brasileira disponível, têm o caminho para sua regularização encurtado.

Condições análogas à escravidão

Para o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Ricardo Nino Ballarini, as condições relatadas pelos trabalhadores em Samambaia são análogas à escravidão.

"A empresa se vale da situação vulnerável deles no país, o que permite caracterizar condição análoga à de escravo. Ao transferi-los constantemente de Estado, impede que criem raízes, que estabeleçam relações pessoais e denunciem os abusos à polícia", afirma.

Ballarini diz que a situação se assemelha à descrita por estrangeiros que executam o abate halal em duas fábricas da Sadia no Paraná, onde a CDIAL Halal também é responsável pela atividade.

As condições laborais nas duas fábricas, nos municípios de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão, são objeto de duas ações movidas pelo procurador. Ele diz que, em ambas as unidades, os funcionários estrangeiros enfrentavam jornadas de até 15 horas diárias, não recebiam hora extra e eram privados de benefícios dados aos trabalhadores da Sadia, como participação nos lucros e plano de saúde. Além disso, afirma que muitos trabalhavam sem carteira assinada.

Ballarini conta que os trabalhadores, que costumam chegar ao Brasil com vistos de turista, são geralmente arregimentados para o serviço em mesquitas.

"Mesmo sabendo que a situação é precária, eles têm medo de denunciar e serem deportados."

Já a CDIAL Halal afirmou em nota que todos os seus funcionários encontram-se em situação legal no país e procuram a empresa por livre vontade. A companhia diz que o abate se dá conforme normas adequadas de segurança, que todos os funcionários têm carteira assinada e executam jornada de até oito horas (intercaladas entre uma hora trabalhada e uma de descanso), registrada por relógio de ponto biométrico.

A empresa afirma ainda que horas extras são devidamente registradas e pagas, e que todos os funcionários são amparados por acordos coletivos firmados com sindicatos da classe.

Quanto às transferências dos trabalhadores, a CDIAL Halal afirma que alguns contratos de trabalho contam com cláusula que prevê essas ações. Nesses casos, a empresa diz arcar com os custos da mudança.

Rede nacional

Segundo o procurador Ballarini, os casos de Samambaia e das fábricas paranaenses indicam que pode haver uma rede nacional de exploração de trabalho no abate halal.

A BBC Brasil apurou que irregularidades nessa atividade também são objeto de uma investigação do MPT em Campinas (SP).

Comunicado sobre esta reportagem, o Ministério Público do Trabalho anunciou que designou a procuradora Marici Barros Pereira para investigar as denúncias de abusos na fábrica em Samambaia. O Ministério do Trabalho também afirmou que apuraria as denúncias e que prepara uma nova regulamentação para o trabalho em frigoríficos.

A denúncia contra a fábrica da Sadia em Dois Vizinhos foi julgada procedente, e a BR Foods (Sadia) e a CDIAL Halal foram condenadas a pagar R$ 5 milhões ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), como forma de reparar os danos causados aos trabalhadores.

As empresas recorreram, e o tribunal de segunda instância baixou o valor da indenização para R$ 1 milhão, embora tenha mantido a decisão da corte anterior. Agora, a empresa deve recorrer outra vez.

Já a ação movida contra a fábrica da Sadia em Francisco Beltrão foi julgada improcedente, e o MPT recorreu.

Terceirização

Além de condenar as condições de trabalho no abate halal, Ballarini considera ilegal a terceirização da atividade, efetuada pela BR Foods em todas as suas fábricas que exportam para países islâmicos. Ele argumenta que uma companhia só pode terceirizar uma de suas atividades-fim (no caso da Sadia, o abate de animais) se não houver subordinação entre os terceirizados e a empresa principal.

No entanto, diz que o abate halal se dá inteiramente na linha de montagem da Sadia, com participação de funcionários da companhia em todos os processos que não a degola.

"Ao terceirizar, a empresa economiza dinheiro. Foi o que Sadia fez", diz. "Nada impede que a Sadia contrate os empregados, ainda que adeptos do islã. Só a supervisão e a certificação deveriam ser feitas pela entidade competente".

Já a BR Foods (Sadia) afirmou em nota que a terceirização do abate halal atende à exigência dos mercados islâmicos. "De acordo com tais exigências, o trabalho deve ser executado por funcionários muçulmanos que sejam vinculados a uma entidade certificada pelas autoridades daqueles países. Portanto, a contratação terceirizada é uma necessidade."

A empresa afirma, no entanto, que os funcionários terceirizados cumprem uma jornada de trabalho equivalente à dos trabalhadores da empresa e estão sujeitos às mesmas condições que os outros funcionários da unidade.

A BR Foods não se pronunciou sobre as condições dos dormitórios dos funcionários terceirizados. CDIAL Halal, por sua vez, afirmou que "não tem qualquer obrigação de tutelar o domicílio de seus empregados, tampouco seus hábitos de higiene pessoal".

A empresa diz que a concessão de residência visa apenas facilitar os entraves burocráticos que os empregados encontram para alugar uma residência. Ainda assim, a empresa diz adotar "uma série de medidas para orientar e auxiliar seus empregados no âmbito doméstico, inclusive disponibilizando uma faxineira para limpeza das casas uma vez por semana."

Fonte: BBC Brasil


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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Não Ignore a Fraude Eleitoral no Egito

Mohamed ElBaradei abandonou a disputa presidencial reclamando da dimensão da fraudulência.
por Daniel Pipes e Cynthia Farahat
National Review Online
24 de Janeiro de 2012
Quando a Câmara Baixa do Egito foi convocada em 23 de janeiro, os islamistas tinham assegurado 360 das 498 cadeiras, ou seja, 72 porcento. Entretanto, esse número espantoso reflete menos a opinião pública do país e mais o estratagema da liderança militar governante para permanecer no poder.

No recente artigo ("Eleição Fraudada no Egito," de 6 de dezembro) sustentamos que assim como no passado, Anwar El-Sadat e Hosni Mubarak "conferiram poderes, taticamente, aos islamistas, como manobra para obter apoio do Ocidente, armas e dinheiro", Mohamed Tantawi e o Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF) "ainda apostam nesse antigo jogo, já desgastado".

Apresentamos três provas para essa asserção: (1) fraudes eleitorais locais, (2) oferecimento por parte do SCAF de um "acordo" aos islamistas e (3) contribuição com subsídios aos partidos políticos islamistas pelos militares. Após sete semanas, vários sinais apontam para fraudes em uma escala muito maior.
O Partido dos Egípcios Livres, o mais importante partido político liberal tradicional do Egito, anunciou em 10 de janeiro ter apresentado mais de 500 denúncias sobre as eleições da Câmara Baixa, "mas não foi tomada nenhuma ação legal" a respeito. O partido decidiu abandonar as próximas eleições da Câmara Alta pelo fato de "transgressores obtém ganhos eleitorais enquanto aqueles que respeitam as leis são punidos", reivindicando o seu cancelamento.
Mohamed ElBaradei, ex-diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), retirou sua candidatura à presidência em 14 de janeiro por conta da sua percepção de fraude nas eleições: "Minha consciência," proclamou ele, "não me permite concorrer à presidência ou a qualquer outro cargo público a não ser que seja no contexto de um verdadeiro sistema democrático".



Logotipo do Conselho Nacional Egípcio. Seu slogan: "Pão - Liberdade – Justiça Social".
Seis candidatos ao parlamento fizeram denúncias formais contra uma série de autoridades e exigiram que as eleições fossem anuladas e realizadas novamente, segundo relatos do jornal El-Badil em sua edição de 10 de janeiro. Um dos candidatos do Partido Wafd, identificado como Ibrahim Kamel, expôs como adquiriu documentos do governo, indicando que menos de 40 milhões de egípcios estavam aptos a votar, ao passo que 52 milhões de eleitores votaram nas eleições, mostrando a existência de 12 milhões de votos fraudulentos. Segundo ele, esse incremento foi alcançado tomando os nomes e números de identificação de eleitores legítimos, duplicando-os entre 2 e 32 vezes em outras zonas eleitorais. 
Mamdouh Hamza, chefe da ONG Conselho Nacional Egípcio, confirmou essa fraude ao El-Badil, denominando-a "o maior crime de fraude da história egípcia". Ele exigiu que as eleições da Câmara Baixa fossem realizadas novamente, desde o início.

Em contrapartida os vitoriosos islamistas, que menosprezam a democracia, não se deram o trabalho de ocultar seu sucesso eleitoral por meio de fraude. Alguns chegaram até a assegurar orgulhosamente e, sem nenhum constrangimento, que é o dever islâmico serem desonestos. Tal'at Zahran, importante salafista, chamou o sistema democrático de "infiel," "criminoso" e "oriundo dos Sábios de Sião". Ele frisou cinicamente que "é nosso dever falsificar eleições, Deus irá nos recompensar por isso".



Tal'at Zahran, trajando vestimentas árabes (não egípcias), indicando sua orientação salafista.
Reveladoramente, Zahran também teceu elogios a Tantawi: "Da mesma forma que demos a Mubarak o bay'a [juramento islâmico de lealdade], agora apoiamos o SCAF. Se Tantawi decidir continuar no poder, daremos apoio a ele até o final de seus dias". Relatos indicam que os islamistas e os militares estão trabalhando harmoniosamente juntos em questões chave como a autonomia das forças armadas e emendas na constituição de 1971. Sua cooperação faz sentido, dado que os islamistas buscam a unidade muçulmana para que possam pôr em foco sua total atenção no inimigo infiel (principalmente judeus e cristãos). 
Com tanta evidência de fraude à disposição, ficamos desnorteados ao ver políticos ocidentais, jornalistas e estudiosos continuarem a encarar os resultados fajutos das eleições egípcias, que acabaram de ser concluídas, como uma manifestação válida da vontade popular. Onde estão os jornalistas cínicos para lançarem dúvidas sobre os salafistas vindos do nada para obterem 28 porcento dos votos? Por qual motivo analistas duros e astutos, que vêem com clareza fraudes nas eleições na Rússia e na Síria, caem no "maior crime de fraude da história egípcia"? Quem sabe estejam dando um tempo ao Cairo, por conta da sua colaboração com as potências ocidentais por cerca de 40 anos, ou talvez porque Tantawi engane de forma mais convincente.

Dado o desdém explícito do SCAF frente ao resultado das eleições, estamos também surpresos com a esperança dos analistas de que elas pesem de forma significativa sobre o futuro do país. Na realidade, o SCAF manipulou as recentes eleições em benefício próprio, os islamistas são peões nesse drama, não reis. Estamos testemunhando não uma revolução ideológica e sim um corpo de oficiais militares continuando no controle, para desfrutar os doces frutos da tirania.
O Sr. Pipes é o presidente do Middle East Forum e membro Taube da Hoover Institution. A Srta Farahat é uma ativista egípcia e coautora de um livro sobre as manifestações de protesto da Praça Tahrir.
 




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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Em 31 de março nascerá a Liga de Defesa Européia

Segundo um artigo publicado no esquerdista The Telegraph, mais de 10 organizações européias de "extrema-direita" se reunirão na cidade dinamarquesa de Aarhus, no próximo 31 de março, com o objetivo de criar um movimento anti-islâmico continental, semelhante à Liga de Defesa Inglesa (EDL).

O articulista, que segue a tendência do politicamente correto, manifesta sua preocupação com a convocação e descreve Tommy Robinson, fundador do EDL,  de maneira sombria, classificando-o como um “hooligan ultra-violento". Mas, o jornalista omite que no dia 23 de dezembro, conforme noticiamos com exclusividade no Brasil, um grupo de paquistaneses atacou Robinson em uma emboscada, e o espancou até que perdesse a consciência, fato esse omitido também pela imprensa britânica.

Como era de se esperar, o jornalista não perdeu a oportundade de ligar a reunião marcada para 31 de março, e sua mensagem, ao atentado realizado pelo maçom Anders Breivik. Algo que tornou-se comum na imprensa européia, que tem usado os atentados na Noruega para desqualificar o discurso da extrema-direta.

Anotem aí: Dia 31 de março poderá ser a data do nascimento de um movimento europeu que dirá não a sharia, não a islamização, que combaterá as zonas de sharia, que não aceitará a perseguição aos judeus, cristãos e ateus nas cidades de maioria muçulmana e que não temerá denunciar as raízes corânicas do terrorismo islâmico. Uma luz acende no no fim do túnel.

Blog De Olho na Jihad com informações do espanhol Minuto Digital

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Sudão do Sul, o novo aliado de Israel

escrito por Daniel Pipes | 21 Janeiro 2012

1674A nova república representa um exemplo animador de uma população não muçulmana resistindo ao imperialismo islâmico através da sua integridade, persistência e dedicação. Nesse sentido, o nascimento do Sudão do Sul ecoa o nascimento de Israel.

Não é todo dia que o líder de um país completamente novo realiza a sua viagem inaugural, como chefe de estado, para Jerusalém, capital do país mais sitiado do mundo, no entanto, foi exatamente isso que Salva Kiir, presidente do Sudão do Sul, acompanhado pelos seus ministros das relações exteriores e da defesa, fez no final de dezembro. O presidente de Israel Shimon Peres saudou a sua visita como um "momento comovente e histórico". A visita provocou comentários de que o Sudão do Sul iria estabelecer a sua embaixada em Jerusalém, tornando-o o único governo do mundo a fazê-lo.

Esse raro desdobramento é o resultado de uma história incomum.
O Sudão de hoje tomou forma no século XIX quando o Império Otomano controlava as regiões ao norte e tentava conquistar as regiões ao sul. Os britânicos, governando a partir do Cairo, estabeleceram as linhas gerais do estado moderno em 1898 e governaram pelos próximos cinquenta anos separadamente o norte muçulmano e o sul cristão e animista. Entretanto, em 1948, sucumbindo à pressão vinda do norte, os britânicos fundiram as duas administrações em Cartum sob o controle do norte, tornando os muçulmanos dominantes no Sudão e o árabe o idioma oficial.

Dessa forma, a independência em 1956 trouxe a guerra civil, com os sulistas combatendo para rechaçar a hegemonia muçulmana. Felizmente para eles, a "estratégia de periferia" do primeiro ministro David Ben-Gurion traduziu-se em um apoio israelense para os não árabes no Oriente Médio, incluindo o sul sudanês. O governo de Israel serviu de sustentáculo por toda a primeira guerra civil sudanesa, que persistiu até 1972, como sua principal fonte de apoio moral, ajuda diplomática e de armamentos.

O Sr. Kiir reconheceu essa colaboração em Jerusalém, observando que "Israel sempre apoiou o povo sudanês do sul. Sem vocês, não teríamos conseguido. Vocês lutaram ao nosso lado com o objetivo de criar o Sudão do Sul". Respondendo, o presidente Peres lembrou que esteve presente no início dos anos de 1960 em Paris, quando o então primeiro ministro Levi Eshkol e ele começaram a primeira ligação com os líderes sulistas sudaneses.

A guerra civil do Sudão continuou intermitentemente de 1956 até 2005. Com o passar do tempo, os muçulmanos nortistas tornaram-se cada vez mais cruéis para com seus compatriotas, culminando com massacres, escravidão e genocídio nas décadas de 1980 e 1990. Dadas as muitas tragédias da África, problemas dessa natureza talvez não tivessem impressionado os ocidentais já cansados de compaixão, com exceção de um esforço extraordinário liderado por dois abolicionistas americanos da era moderna.

Começando em meados de 1990, John Eibner do Christian Solidarity International libertou dezenas de milhares de escravos no Sudão enquanto Charles Jacobs do American Anti-Slavery Group liderou a "Campanha do Sudão" nos Estados Unidos que reuniu uma ampla coalizão de organizações. Como todos os americanos abominam a escravidão, os abolicionistas formaram uma aliança única com a direita e com a esquerda, incluindo Barney Frank e Sam Brownback, o Congressional Black Caucus e Pat Robertson, pastores negros e evangélicos brancos. Em contrapartida, Louis Farrakhan ficou exposto e constrangido pelas suas tentativas de negar a existência de escravidão no Sudão.

O empenho abolicionista atingiu o ponto culminante em 2005 quando a administração de George W. Bush pressionou Cartum em 2005 a assinar o Acordo Abrangente de Paz terminando a guerra, dando aos sulistas a oportunidade de votar pela independência. Votaram entusiasticamente em janeiro de 2011, quando 98 porcento votou pela separação do Sudão, levando a formação da República do Sudão do Sul seis meses depois, um acontecimento saudado pelo presidente Peres como "um marco na história do Oriente Médio".

O investimento de longo prazo de Israel compensou. O Sudão do Sul se encaixa em uma estratégia de periferia renovada que inclui Chipre, curdos, berberes e, quem sabe um dia, um Irã pós-islamista. O Sudão do Sul proporciona acesso a recursos naturais, principalmente petróleo. Seu papel nas negociações sobre a água do Rio Nilo proporciona influência em relação ao Egito. Além dos benefícios práticos, a nova república representa um exemplo animador de uma população não muçulmana resistindo ao imperialismo islâmico através da sua integridade, persistência e dedicação. Nesse sentido, o nascimento do Sudão do Sul ecoa o nascimento de Israel.

Se a visita de Kiir a Jerusalém for verdadeiramente o assinalamento de um marco, o Sudão do Sul terá um longo caminho a percorrer, de um protetorado internacional paupérrimo, com instituições fracas até a modernidade e independência genuína. Este caminho requer que a liderança não se valha dos recursos do novo estado nem sonhe em criar um "Novo Sudão" com a conquista de Cartum, e sim lançar a pedra fundamental para obter a condição de estado bem sucedido.

Para os israelenses e outros ocidentais, isso significa tanto ajudar na agricultura, saúde e educação e instar Juba (N. do E.: capital do novo país) a permanecer centrada na defesa e no desenvolvimento ao mesmo tempo, evitando optar por guerras sem necessidade. Um Sudão do Sul próspero poderá no final das contas tornar-se uma potência regional e um forte aliado não apenas de Israel mas do Ocidente.


Publicado no The Washington Times.
Original em inglês: South Sudan, Israel's New Ally
Tradução: Joseph Skilnik


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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Regras islâmicas para o sexo com animais




"Um homem pode ter relações sexuais com os animais, como as ovelhas, as vacas, os camelos e outros. No entanto, após alcançar o orgasmo deve degolar o animal". (Khomeini, Tahrirolvashyeleh 4º volume, Darol Orm, Gom, Iran, 1990)

 

Mas, as regras são válidas apenas para homens, na maioria dos países islâmicos se uma mulher fornicar com animais deverá ser executada.

No víde abaixo estão passagens do livro sagrado muçulmano sobre o sexo com animais:


Abaixo mais alguns ensinamentos do pai da revolução islâmica:
  • “Se um homem – que Deus o proteja de tal coisa! – fornicar com um animal e ejacular, a ablução torna-se necessária.”
  • “A carne de cavalo, de mula e de burro não é recomendável. Fica estritamente proibido o seu consumo se o animal tiver sido sodomizado, quando vivo, por um homem. Nesse caso, é preciso levar o animal para fora da cidade e vendê-lo.”
  • “Quando se comete um ato de sodomia com um boi, um carneiro ou um camelo, a sua urina e os seus excrementos ficam impuros e nem mais o leite pode ser consumido. Torna-se, pois, necessário matar o animal o mais depressa possível e queimá-lo, fazendo aquele que o sodomizou pagar o preço do animal ao seu proprietário.”

Khomeine, O pequeno livro verde. Provérbios do Aiatolá Khomeini, política, filosofia, sociedade e religião, pag 47

Blog De Olho na Jihad 20/01/20012

Referências:
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Grã-Bretanha condena três muçulmanos por incitar ódio contra gays


No primeiro caso do tipo na Grã-Bretanha, três muçulmanos foram considerados nesta sexta-feira culpados de incitar ódio contra gays.

Eles distribuíram folhetos que defendiam que a pena de morte seria justificada para livrar a sociedade de gays e lésbicas.  Eles foram processados segundo uma nova legislação que considera um crime incitar ódio por conta de orientação sexual. Dois outros homens foram absolvidos no julgamento na cidade inglesa de Derby.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Islã e Violência

Após os acontecimentos de 11 de setembro, a questão da violência e religião, mais uma vez, entram em intensas discussões e debates. É nossa convicção que, apesar de vários fatores políticos, pontos sócio-econômicos e culturais têm contribuído significativamente para o aumento da violência e do terrorismo no Islã (Islam) contemporâneo fundamentalista, e não podemos ignorar a dimensão religiosa da violência que voltará ao coração e à origem do Islã .

O ponto que gostaríamos de fazer é bastante simples. Os Muçulmanos que cometem atos de violência e terror em nome de Deus, podem encontrar uma grande justificativa para suas ações com base nos ensinamentos do Alcorão e nos ditos e exemplos do profeta Mohamed (Muhammad, Maomé)! Ouvimos com freqüência nos meios de comunicação que a relação entre terroristas Muçulmanos e o Islã é como a da KKK (Ku Klux Klan) com o Cristianismo. Essa analogia é absolutamente falsa. Os Cristãos que se envolveram em violência, estão traindo os ensinamentos e exemplos explícitos de Jesus Cristo. Por outro lado, os Muçulmanos que destroem seus inimigos alegadamente em nome de Deus, podem se gabar de estar seguindo os mandamentos de Allah (Alá, Allá) no Alcorão e imitando seu profeta como seu modelo.

Nosso ponto, naturalmente, não deve ser tomado para sugerir que todos os Muçulmanos fiéis e devotos devem tornar-se violentos a fim de serem fiéis aos ensinamentos do Islã. Nós não hesitaremos em dizer que a grande maioria do mundo Muçulmano condena os atos de terror e violência. Existem muitas escolas de pensamento no Islã com interpretações diversas e, muitas vezes conflitantes com o Alcorão. No entanto, a importante distinção que estamos fazendo é esta: os grupos minoritários do Islã que recorrem à violência, não são uma aberração ao Islã, mas, na verdade, podem legitimamente reivindicar estar a trabalhar dentro dos parâmetros básicos da Jihad Islâmica. Vamos agora à prova em apoio da nossa reivindicação.

A seguir estão apenas alguns dos versos do Alcorão que podem e têm sido usados ​​na história do Islã em apoio à violência em nome de Deus e as glórias do martírio em uma guerra santa.

2:190-193 “Combatei, pela causa de Deus, aqueles que vos combatem... Matai-os onde quer se os encontreis... combatei-os até terminar a perseguição e prevalecer a religião de Deus...”

2:216 “Está-vos prescrita a luta (pela causa de Deus), embora o repudieis. É possível que repudieis algo que seja um bem para vós e, quiçá, gosteis de algo que vos seja prejudicial; todavia, Deus sabe todo o bem que fizerdes, Deus dele tomará consciência”.

2:244 “Combatei pela causa de Deus e sabei que Ele é Oniouvinte, Sapientíssimo”.

3:157-158 “Mas, se morrerdes ou fordes assassinados pela causa de Deus, sabei que a Sua indulgência e a Sua clemência são preferíveis a tudo quando possam acumular. E sabei que, tanto se morrerdes, como ser fordes assassinados, sereis congregados ante Deus”.

3:169 “E não creiais que aqueles que sucumbiram pela causa de Deus estejam mortos; ao contrário, vivem, agraciados, ao lado do seu Senhor”.

3:195 “... quanto àqueles que... sofreram pela Minha causa, combateram e foram mortos, absorvê-los-ei dos seus pecados e os introduzirei em jardins, abaixo dos quais corres os rios, como recompensa de Deus”.

4:101 “... os incrédulos; em verdade, eles são vossos inimigos declarados”.

4:74,76 “Que combatam pela causa de Deus aqueles dispostos a sacrificar a vida terrena pela futura, porque a quem combater pela causa de Deus, quer sucumba, quer vença, concederemos magnífica recompensa. Os fiéis combatem pela causa de Deus; os incrédulos, ao contrário, combatem pela do sedutor. Combatei, pois, os aliados de Satanás, porque a angústia de Satanás é débil”.

4:89 “Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham migrado pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então, matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente nem por socorredor”.

4:95 “Os fiéis, que, sem razão fundada, permanecem em suas casas, jamais se equiparam àqueles que sacrificam os seus bens e suas vidas pela causa de Deus; Ele concede maior dignidade àqueles que sacrificam os seus bens e suas vidas do que aos que permanecem (em suas casas)”.

5:36 “O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo”.

5:54 “Ó fiéis, não tomeis por confidentes os judeus nem os cristãos; que sejam confidentes entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por confidentes, certamente será um deles; e Deus não encaminha os iníquos”.

8:12-17 “E de quando o teu Senhor revelou aos anjos: Estou convosco; firmeza, pois, aos fiéis! Logo infundirei o terror nos corações dos incrédulos; decapitai-os e decepai-lhes os dedos! Isso, porque contrariaram Deus e o Seu Mensageiro; saiba, quem contrariar Deus e o Seu Mensageiro, que Deus é Severíssimo no castigo... Ó fiéis, quando enfrentardes (em batalha) os incrédulos, não lhes volteis as costas. Aquele que, nesse dia, lhes voltar as costas – a menos que seja por estratégia... Vós que não os aniquilastes, (ó muçulmanos)! Foi Deus quem os aniquilou”.

8:59-60 “E não pensem os incrédulos que poderão obter coisas melhores (do que os fiéis). Jamais o conseguirão. Mobilizai tudo quando dispuserdes, em armas e cavalaria, para intimidar, com isso, o inimigo de Deus e vosso, e se intimidarem ainda outros que não conheceis, mas que Deus bem conhece”.

8:65 “Ó Profeta, estimula os fiéis ao combate. Se entre vós houvesse vinte perseverantes, venceriam duzentos, e se houvessem cem, venceriam mil do incrédulos, porque estes são insensatos”.

9:5 “... matai os idólatras, onde quer que os acheis; capturai-os, acossai-os e espreitai-os; porém, caso se arrependam...”.

9:14 “Combatei-os! Deus os castigará, por intermédio das vossas mãos”.

9:29 “Combatei aqueles que não crêem em Deus e no Dia do Juízo Final, nem abstêm do que Deus e Seu Mensageiro proibiram, e nem professam a verdadeira religião daqueles que receberam o Livro, até que, submissos, paguem o Jizya [imposto para poder morar entre os Muçulmanos]”.

47:4 “E quando vos enfrentardes com os incrédulos, (em batalha), golpeai-lhes os pescoços, até que os tenhais dominado, e tomai (os sobreviventes) como prisioneiros... E se Deus quisesse, Ele mesmo ter-Se-ia livrado deles; porém, (facultou-vos a guerra) para que vos provásseis mutuamente. Quanto àqueles que foram mortos pela causa de Deus, Ele jamais desmerecerá as suas obras”.

61:4 “Em verdade, Deus aprecia aqueles que combatem, em fileiras, por Sua causa, como se fossem uma sólida muralha”.

Uma simples leitura de tais passagens do Alcorão deixa claro o quão fácil é para muitos Muçulmanos sentir ódio e inimizade contra os Judeus, Cristãos e outros não-Muçulmanos. Embora, muitos Muçulmanos gostem muito de citar alguns dos versículos do Alcorão mais “mente aberta”, não se pode ignorar o peso e o impacto das passagens acima em um Muçulmano devoto que quer obedecer a vontade de Deus como encontrado no Alcorão. Antes de seguirmos para outros exemplos do profeta Mohamed em si, precisamos responder a duas questões que alguns Muçulmanos suscitam até a este ponto.

Muitos alegam que os versos do Alcorão em apoio à luta foram para uma situação histórica especial sobre o início do Islã. Eles argumentam que, desde que profeta Mohamed foi perseguido em Meca nos primeiros treze anos de seu ministério, ele foi justificado em suas ações militares nos últimos 10 anos de sua vida em Medina, dando, também, apoio ao movimento Islâmico que brotava. O problema com este raciocínio é que em nenhum lugar no próprio Alcorão as ordens para lutar se restringem a um período de tempo especial ou contra um grupo de pessoas especiais. São contrários aos mandamentos divinos encontrados no livro de Josué no Velho Testamento, que eram específicos para um tempo, lugar e grupo de pessoas. Os ortodoxos Muçulmanos acreditam que os comandos do Alcorão são universais e, portanto, aplicáveis a todos os tempos e lugares.

A segunda objeção que se ouve é que o Islã é uma religião de paz e que a guerra no Islã é apenas para auto-defesa. Jamal Badawi, um popular apologeta Muçulmano, afirma, "A Jihad armada é permitida somente sob duas condições: uma é para a auto-defesa, e a outra é para a luta contra a opressão." (citedo em Diana Eck, A New Religious America, HarperSanFrancisco, 2001, p. 238). Embora, Badawi seja muito preciso na descrição das condições de jihad armada no Islã, o que ele esquece de dizer é que as definições de "autodefesa" e "lutar contra a opressão" são muito mais amplos do que normalmente se entende. Muitos Muçulmanos ortodoxos acreditam que se os líderes de uma nação não reconhecem o domínio do Islã, então os governantes são "opressores" e, portanto, um alvo legítimo para a guerra (ver João Kelsay, o Islã e a guerra, Louisville: Westminster / John Knox Press, 1993, p. 35). Muitos Muçulmanos argumentam que a América é um agressor cultural exportando seus valores de Hollywood a todo o mundo e, assim, toda a luta contra os Americanos é feito em auto-defesa (veja o artigo de Mark Galli, "Now What? Uma resposta Cristã ao terrorismo religioso, "Christianity Today, 22 de outubro de 2001). Portanto, não há fim à forma como um grupo Muçulmano pode definir "autodefesa" e "opressão" e, assim, encontrar uma justificação para a violência Islâmica.

Vamos agora voltar nossa atenção para alguns exemplos de algumas das ações e palavras do profeta Mohamed para ver se os Muçulmanos podem encontrar qualquer legitimidade para o uso da violência como vemos no mundo contemporâneo. Queremos lembrar ao leitor que só vamos usar os escritos mais antigos, autoritários e de origem Islâmica em apoio à nossa tese. A primeira biografia do profeta Mohamed foi escrita por Ibn Ishaq, no segundo século da era Islâmica e mais tarde foi editado por Ibn Hisham, no terceiro século. Este trabalho foi traduzido para o Inglês sob o título A vida de Muhammad, por A. Guillaume e publicado pela Oxford University Press em 1955. Os relatos a seguir são alguns dos ditos e ações do profeta Mohamed e de seus companheiros íntimos encontrados nesta biografia.

Na constituição de Medina, a qual o profeta escreveu quando ele e seus seguidores migraram de Meca no ano 622, podemos ler: "Um crente não deve matar outro crente por causa de um descrente, nem ele deve ajudar um incrédulo contra um crente... Os crentes são amigos um do outro, excluindo de pessoas de fora... Os crentes devem vingar o sangue derramado de outro centre no caminho de Deus" (p. 232).

O primeiro da série de assassinatos que o profeta ordenou foi o de um velho Judeu chamado Ibnu’l-Ashraf. Seu crime foi escrever poesia contra os Muçulmanos. "O apóstolo disse: 'Quem vai me livrar de Ibnu’l-Ashraf?". Um de seus seguidores se ofereceu e disse: "Vou cuidar dele para você, Ó apóstolo de Deus, eu vou matá-lo". E o profeta respondeu dizendo: "Faça isso, se você puder". O profeta também explicitamente deu a seus assassinos permissão para mentir e usar de artimanhas para realizar sua missão. O registro continua a descrever como os seguidores do profeta enganaram o velho fora de sua casa no meio da noite e o atacaram com espadas e punhais, assassinando-o brutalmente. Depois de completar sua missão, os seguidores retornaram relatando ao profeta que "haviam matado o inimigo de Deus". O autor conclui este incidente escrevendo: "Nosso ataque contra o inimigo de Deus lançou terror sobre os Judeus, e não houve Judeu em Medina que não temesse por sua vida" (pg. 367-368).

No próximo incidente nesta biografia do profeta Mohamed, lemos: "O apóstolo disse: “Mate qualquer Judeu que cai em seu poder”. O autor, em seguida, conta a história de dois irmãos, dos quais o mais novo era um Muçulmano. Ao ouvir esta ordem, o irmão mais novo Muçulmano mata um comerciante Judeu. O irmão mais velho tornou-se muito crítico da ação do seu irmão mais novo. Em resposta, o irmão mais novo diz: "Se a pessoa que me mandou matá-lo me mandasse matar você também, eu teria que cortar sua cabeça fora". O irmão mais velho exclamou. "Por Deus, uma religião que pode te levar a isso é maravilhosa!". E ele se tornou um muçulmano" (p. 369).

Em uma das batalhas depois de um dos tios do Profeta Mohamed ser barbaramente assassinado, Mohamed tornou-se tão irritado que ele disse, "Se Deus me conceder vitória sobre os Curaixitas (‘Curaixe, Quraish’) no futuro eu vou mutilar 30 de seus homens". Vendo a tristeza de seu profeta, os seguidores de Mohamed disseram: "Por Deus, se Deus nos der a vitória sobre eles, no futuro vamos mutilá-los como nenhum Árabe jamais mutilou alguém". Felizmente, o profeta mudou de idéia e mais tarde decidiu proibir a mutilação. (P. 387)

Em outro famoso incidente com o povo Judeu, depois de já ter expulsado duas tribos Judaicas da cidade de Medina, o profeta orquestrou a execução de todos os machos adultos da ultima tribo de Judeus da cidade e a tomou todos os bens, as mulheres e crianças. As fontes Muçulmanas dizem que o número de Judeus foram decapitados em um dia foi entre 600 a 900 (P. 464).

Em outra ocasião, o profeta e seus companheiros foram à procura do tesouro escondido de uma tribo conquistada. Um indivíduo foi levado a Mohamed por supostamente saber onde estava localizado o tesouro escondido. O profeta ameaçou matar o indivíduo se ele não contasse aos Muçulmanos onde o tesouro estava. Após a recusa em cooperar, "O apóstolo deu ordens a al-Zubair b. al-Awwam, “Torture-o até que você extraia o que ele tem”, então ele acendeu um fogo com pederneira e aço em seu peito até que ele quase morreu. Em seguida, o apóstolo entregou-o a Muhammad b. Maslama e ele arrancou-lhe a cabeça” (p. 515).

Após a conquista de Meca, um número de indivíduos foi requisitado para ser morto pelo profeta sem nenhuma imunidade. Os crimes cometidos pela maioria dessas pessoas eram que estavam fazendo “canções satíricas” contra Mohamed ou teriam insultado seu ministério em Meca (p. 551). Uma pessoa que teve a sorte de ser perdoada foi Abdullah b. Sa'd. “A razão pela qual ele [Mohamed] ordenou que ele fosse morto era que ele havia sido um Muçulmano usado para escrever a revelação. Então ele se apostatou e voltou para os Curaixe”. Como Abdullah era irmão adotivo de um companheiro próximo a Mohamed, ele foi capaz de receber uma audiência com profeta para pedir imunidade. O profeta involuntariamente concedeu a imunidade. Após a pessoa perdoada sair, Mohamed disse a seus companheiros, “Eu me mantive em silêncio para que um de vocês possa se levantar e atacar-lhe a cabeça!”. Um dos Ansar disse: “Então por que você não me deu um sinal, Ó apóstolo de Deus?” Ele respondeu que um profeta não mata apontando” (p. 550).

A um de seus comandantes a quem o profeta estava enviando em uma "expedição", ele deu este conselho, "Combata todos no caminho de Deus e mate aqueles que não crêem em Deus. Não seja enganoso com os despojos; não ser traiçoeiro, nem mutile, nem mate crianças. Este é a ordenança de Deus e a prática do seu profeta entre vós" (p. 672).

Outro assassinato encomendado pelo profeta foi o de seu tio Abu Sufyan, o líder da oposição pagã em Meca. Voluntários Muçulmanos viajaram a Meca para realizar esta missão. A tentativa de assassinato, no entanto, se frustrou. Já no caminho de volta para Medina, um dos seguidores do profeta encontrou um pastor de um só olho que confessou que nunca aceitaria o Islã. Nós pegamos o relato do próprio assassino Muçulmano. Tão logo o homem estava "dormindo e roncando, levantei-me e o matei da maneira mais horrível que qualquer homem foi morto. Coloquei a ponta do meu arco em seu olho bom, então fiz pressão sobre ele até que forçou para fora na parte de trás do seu pescoço... Quando cheguei a Medina... o apóstolo pediu minhas notícias e quando eu lhe disse o que tinha acontecido, ele me abençoou” (pp. 674-675).

A biografia do profeta segue este relato com mais dois relatos de assassinatos encomendados com sucesso pelo profeta. Abu Afak havia "mostrado sua insatisfação com o apóstolo" compondo um poema. "O apóstolo disse: 'Quem vai lidar com esse canalha para mim?' Nisso Salim b. Umayr... saiu e o matou" (P. 675). Após este assassinato, uma mulher com o nome de Asma b. Marwan "exibiu desafeto" e também compôs um poema contra o profeta. "Quando o apóstolo ouviu o que ela havia dito, ele disse: ‘Quem me livra da filha de Marwan?’ Umayr... que estava com ele, ouvindo-o, naquela mesma noite foi à casa dela e a matou. Na manhã seguinte ele veio para o apóstolo e lhe disse o que tinha feito e ele [Mohamed] disse: 'Você tem ajudado a Deus e Seu apóstolo, ó Umayr’” (pp. 675-676).

Mais uma vez, acho que os exemplos acima (que nada mais é do que uma pequena, minúscula lista de assassinatos encontrados na biografia de Mohamed) são suficientes para fornecer mais de uma justificativa adequada para a morte e a destruição de qualquer um que se opõe à ideologia do Islã. No entanto, o que é ainda mais importante para a formação da atitude e do comportamento Muçulmano não são os relatórios de tal biografia, mas as coleções de ditos de Mohamed e ações na literatura hadith. Vamos agora olhar para alguns exemplos do hadith. A seguir estão alguns exemplos na coleção de Bukhari, o livro de maior autoridade no Islã Sunita, perdendo apenas para o Alcorão (Sahih Bukhari, 9 volumes. Traduzido para o Inglês por dr. Muhammad Muhsin Khan, Al Nabawiya: Dar Ahya Us-Sunnah).

“O Apóstolo de Allah disse: ‘Sei que o Paraíso está sob a sombra de espadas.’” (Vol. 4, p. 55)

“O Apóstolo de Allah disse: ‘Eu tenho sido obrigado a lutar com o povo até que eles digam: ‘Ninguém tem o direito de ser adorado, exceto Allah’. E quem diz: ‘Ninguém tem o direito de ser adorado, exceto Allah’, terá a sua vida e propriedades salvas por mim...” (vol. 4, p. 124).

“Não é apropriado para um profeta que ele tenha prisioneiros de guerra (e liberte-os com resgate) até que ele faça uma grande matança (entre os seus inimigos) na terra...” (vol. 4, p. 161).

"Mate quem quer que tenha deixado a religião Islâmica” (Vol. 9, p. 45).

"Um espião infiel veio ao Profeta enquanto ele estava em uma viagem. O espião sentou-se com os companheiros do Profeta e começou a falar e depois foi embora. O Profeta disse (aos Companheiros), ‘Persiga-o e mate-o’. Então, eu o matei. O Profeta então deu os pertences do espião morto” (Vol. 4, p. 181-182).

"Algumas pessoas da tribo de Ukl vieram ao Profeta e abraçaram o Islamismo. O clima de Medina não lhes convinha, por isso o Profeta ordenou-lhes ir para os camelos (rebanho de leite) e beber seu leite e urina (como um medicamento). Eles fizeram assim e depois de terem recuperado de sua doença (tornando-se saudáveis), se renegaram (deixaram o Islamismo), mataram o pastor dos camelos e levaram os camelos para longe. O Profeta enviou (algumas pessoas) em sua perseguição e por isso eles foram pegos e trazidos de volta, e o Profeta ordenou que suas mãos e pés fossem cortados e que seus olhos fossem marcados com pedaços de ferro aquecido, e que seu corte nas mãos e pernas não fosse cauterizado, até que morressem” (Vol. 8, p. 519-520).

"O Profeta passou por mim em um lugar chamado Al-Abwa ou Waddan, e foi questionado se era permitido atacar os guerreiros pagãos à noite com a probabilidade de expor suas mulheres e crianças ao perigo. O Profeta respondeu: “Eles (mulheres e crianças) são deles (dos pagãos)” (vol. 4, p. 158-159).

A tradição acima, como muitas outras, também se repete em outras coleções de provérbios do profeta Mohamed. Na segunda coleção de hadith de maior autoridade, o Sahih Muslim, o capítulo que discute este caso em específico tem o título, “Admissibilidade de se matar mulheres e crianças nas incursões noturnas, desde que não seja deliberado”. O autor passa então a escrever, “É relatado sob a autoridade da Sa'b b. Jaththama que o Profeta de Allah (que a paz esteja com ele), quando questionado sobre as mulheres e crianças dos politeístas serem mortos durante o ataque noturno, disse: Eles são deles” (vol. 3, pg. 946-947, Sahih Muslim, traduzido por Abdul Hamid Siddiqi, 4 volumes).

Vamos acabar com essa discussão com mais duas tradições de outra coleção, Sunan Abu Dawud. De acordo com um capítulo intitulado “Excelência no matar um infiel”, lemos o seguinte dito. “Abu Harairah relatou o Apóstolo de Allah (que a paz esteja com ele) dizendo: Um infiel e aquele que o matou nunca serão reunidos no Inferno”. O tradutor Muçulmano desta obra adiciona a seguinte nota de rodapé a esta tradição, “Isso significa que uma pessoa que mata um infiel no caminho de Allá (Jihad) terá seus pecados perdoados, e, portanto, irá para o Paraíso. O infiel, inevitavelmente, vai para o inferno. Assim o homem que matou um infiel não será reunido no inferno com ele” (vol. 2, p. 690, Sunan Abu Dawud, traduzido por Ahmad Hasan, 3 volumes, Nova Deli: Kitab Bhavan, 1990).

Outro capítulo nesta coleção é intitulado, "Punição a um homem que abusa do Profeta (que a paz esteja com ele)". O autor reconta a história de um homem Muçulmano que matou a sua escrava e concubina com quem teve dois filhos. Desde que ela "menosprezou" o Profeta, o dono da escrava pegou um punhal, colocou-o na barriga dela e apertou-a até que a matou”. Ao ouvir a razão para este assassinato, o profeta disse, "Oh, seja testemunha, nenhuma retaliação é necessária pelo sangue dela" (ibid. vol. 3, pp 1214-1215). O próximo incidente no capítulo acima é relatado por Ali. “Uma Judia costumava abusar do Profeta (que a paz esteja com ele) e a depreciá-lo. Um homem estrangulou-a até que ela morreu. O Apóstolo de Allah (que a paz esteja sobre ele) declarou que nenhuma recompensa seria paga por seu sangue” (p . 1215). Mais uma vez, o tradutor nos fornece as seguintes notas explicativas. “É unanimidade que se um Muçulmano abusa ou insulta o Profeta (que a paz esteja com ele), ele deve ser morto... Mesmo se um Judeu ou qualquer outro não-Muçulmano abuse do Profeta (que a paz esteja com ele), ele será morto... A punição por abusar ou se opor ao Profeta (que a paz esteja com ele) será a morte” (p. 1215).

A violência no Islã, seja na forma de terrorismo ou na perseguição aos Cristãos e outras minorias no mundo Muçulmano, ou a pena de morte para um indivíduo que se afasta do Islã, ou as ameaças de morte contra Salman Rushdie por supostamente insultar profeta Mohamed, não são simplesmente alguns incidentes isolados ou aberrações dentro da religião de “paz” que é o Islã. Essas violências são, de fato, a raíz do Islã, tal como encontrado no Alcorão e nas ações e ensinamentos do próprio profeta do Islã. Osama bin Laden citava alguns dos versos do Alcorão e passagens da hadith que utilizamos aqui a fim de apresentar uma justificação religiosa para suas ações.

Gostaríamos de concluir esta seção, referindo-se um programa produzido pela Frontline e exibido na PBS para todo o Reino Unido, intitulado "The Saudi Time Bomb". Em um ponto neste programa fomos informados sobre o estado da educação religiosa patrocinada na Arábia Saudita. De acordo com a Frontline, "aproximadamente 35% dos estudos das escolhas estão focados nos estudos religiosos Sauditas". Um desses livros publicados em 2000 foi uma coleção de ditos do profeta Mohamed que foi utilizado por alunos do ensino médio na Arábia Saudita. Uma lição é intitulada “A vitória dos muçulmanos sobre os Judeus”. De acordo com uma tradição de profeta Mohamed, "A última hora não virá antes dos Muçulmanos lutarem contra os Judeus, e os muçulmanos vão matá-los até que os Judeus se escondam atrás de pedras e árvores Então as rochas e árvores dirão: Oh, Muçulmanos, oh, servo de Deus! Há um Judeu, atrás de mim, venha matá-lo”. Como um bom livro educacional, os ensinamentos do livro são resumidos em várias declarações preposicionais, tais como:

É o destino decidido por Deus que os Muçulmanos e Judeus lutarão até o fim do mundo.
Este Hadith prevê a vitória do Deus dos Muçulmanos sobre os Judeus.
Judeus e Cristãos são os inimigos dos crentes. Cuidado com eles.

(Fonte: www.pbs.org./wgbh/pages/frontline/shows/saudi/etc/textbooks.html)

Idéias têm conseqüências. Isso se tornou mais uma vez bem claro ao nosso após certas idéias terem gerado violentas conseqüências. Não estamos nos engajando em velhas polêmicas entre Cristãos e Muçulmanos quando destacamos a prevalência da violência em toda a história do Islamismo. Estamos apenas expondo os ensinamentos nas fontes originais e autoritárias do Islã. Acreditamos que é essencial que as pessoas de boa vontade ao redor do mundo saibam que debaixo de todas as causas políticas, sociais e culturais para o aumento da violência entre os Muçulmanos, existe um fundamento religioso, pois a violência está profundamente enraizada dentro da visão de mundo do Islã. O mundo precisa levar o desafio do Islã mais a sério do que qualquer outro momento no passado.

* This article is a translation of "Islam and Violence" - original

Fonte: Answering Islam

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Podcast Cessar-Fogo - 16ª Edição


O Podcast Cessar-Fogo tem sido transmitido pela Rádio Comunidade de São Cristóvão FM 106.3 (Sergipe) e pela Vertical WebRadio, como parte do programa "O Jeito do Mestre". 

Nesta edição: a vinda do messias islâmico e o domínio global do Islã.



Contato: editor@cessarfogo.com
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Ahmadinejad acredita que o messias islâmico está prestes a chegar


"Ahmadinejad conquistará Jerusalém
antes da vinda do messias islâmico."
Uma nova evidência surgiu quanto à visão iraniana de que a instabilidade atual no Oriente Médio representa um sinal de que o Mahdi - o messias islâmico - está prestes a aparecer. A CBN News obteve um vídeo nunca antes visto produzido pelo regime iraniano que diz que todos os sinais estão se encaixando - e que o Irã estará prestes a colaborar para o início do fim dos tempos.

Enquanto os movimentos revolucionários que se apoderam do Oriente Médio criam um clima de incerteza em toda região, o vídeo mostra que o regime iraniano acredita que o caos é uma prova divina de que a sua vitória final está próxima.


A Vinda está Próxima


O vídeo de propaganda foi supostamente aprovado pelos mais altos escalões do Governo iraniano. Chama-se "A Vinda está Próxima" e descreve os eventos atuais no Oriente Médio como um preâmbulo da chegada do mítico duodécimo Imã Mahdi - a figura messiânica que as escrituras islâmicas dizem que conduzirá os exércitos do Islã para a vitória sobre os não-muçulmanos nos últimos dias.

"Este vídeo foi produzido por um grupo chamado 'Os Condutores da Vinda', em conexão com o Basij - a força paramilitar iraniana - e em colaboração com o escritório do presidente iraniano", disse Reza Kahlili, um ex-membro da Guarda Revolucionária do Irã que compartilhou o vídeo com a CBN News.

Kahlili, autor do livro "Tempo de Trair", trabalhou como um agente duplo para a CIA dentro do regime iraniano.

"Há poucas semanas, o escritório de Ahmadinejad apresentou este vídeo com muita emoção para os clérigos", disse Kahlili à CBN News. "O público-alvo são os muçulmanos no Oriente Médio e no mundo".

O vídeo afirma que o Irã está destinado a se levantar como uma grande potência nos últimos dias para ajudar a derrotar os Estados Unidos e Israel, e anunciar o regresso do Mahdi. E deixa claro que os iranianos acreditam que esse momento está se aproximando rapidamente.

"O Hadith descreveu claramente os eventos e as diversas transformações dos países no Oriente Médio e também a respeito do Irã na época da vinda", disse um narrador no vídeo, e continuou dizendo que a invasão estadunidense ao Iraque já havia sido anunciada pelas escrituras islâmicas - e que o Mahdi, num futuro próximo, governará o mundo a partir do Iraque.

Outros Sinais "Proféticos"

A agitação atual nos outros países do Oriente Médio, como Iêmen e Egito - incluindo o levantamento da Irmandade Muçulmana -, e o atual estado precário de saúde do rei da Arábia Saudita - rival iraniano -, também têm sido analizados como sinais proféticos de que o Mahdi está chegando.

"A presença de Abdullah, sua enfermidade e sua condição duvidosa não são uma grande notícia para aqueles que estão ansiosos pela vinda?", pergunta o narrador.

O líder supremo do Irã, Khameini, e Hassan Nasrallah, líder do grupo terrorista Hezbollah, são considerados peças fundamentais do fim dos tempos, cujas ascensões foram preditas nas escrituras islâmicas.
O mesmo ocorre com o presidente Mahmoud Ahmadinejad, que segundo o vídeo conquistará Jerusalém antes da vinda do Mahdi.

"Acredito que seja um desenvolvimento muito sério", disse à CBN News o especialista em assuntos do Oriente Médio Joel Rosenberg, autor do livro "O duodécimo Imã". "Abre uma janela para o pensamento da liderança iraniana: eles acreditam que uma guerra com Israel pode acontecer antes do que muitos imaginam".

Kahlili diz que o vídeo "A Vinda está Próxima" em breve será distribuído pelo regime iraniano para todo o Oriente Médio. Explicou que o seu objetivo é promover mais levantes nos países árabes.

Fonte: CBN News
Tradução: Jônatha Bittencourt - CessarFogo.com


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sábado, 14 de janeiro de 2012

A Irmandade Muçulmana e o Tratado de Paz Egito-Israel


O presidente americano Barack Obama é extremamente "ingênuo" sobre a expansão da Irmandade Muçulmana no Oriente Médio. Esta é a conclusão do Conselho de Segurança Nacional de Israel.

Em seu relatório o Conselho mostra preocupação com a vitória da Irmandade nas eleições do Egito e especialmente com as declarações de seus líderes. O segundo em comando Dr. Rashad Bayumi disse no domingo passado que a Irmandade nunca reconhecerá Israel e irá trabalhar para rever o tratado de paz. Ele disse ainda que nenhum membro da Irmandade terá qualquer contato ou relações com Israel. A Irmandade junto com o partido radical islamico al-Noor deverão controlar 60% do parlamento egípcio.

A ascenção das forças islâmicas jihadistas no Egito colocam os Estados Unidos e as potências ocidentais numa posição muito desconfortável. Os Estados Unidos são os garantidores do tratado de paz entre Israel e o Egito que tem como base o conceito de terra-por-paz. Em 1982 Israel deu o Sinai ao Egito e em troca recebeu um papel assinado que os egípcios não mais fariam a guerra. Agora que os jihadistas estarão no poder, o tratado será provavelmente revogado.

A pergunta é se isso de fato acontecer, será que os Estados Unidos irão exigir que o Egito devolva o Sinai para Israel? Isto parece absurdo mas se a administração Obama ou qualquer outra administração Americana não fizer esta exigência e a Europa não apoia-la, então todo o conceito de terra por paz será exposto como uma farsa, uma ficção.

Primeiro, este conceito propõe falsamente que o processo de paz é uma via de duas mãos. Um toma lá dá cá. Israel dá a terra, os árabes dão a paz. Mas a inevitável morte do acordo de paz com o Egito mostrará que ele é uma estrada de mão única. O que Israel entrega não tem retorno enquanto que as obrigações de paz dos árabes podem ser revogadas a qualquer tempo.

E aí temos as supostas inquebrantáveis garantias de segurança dadas pelos Estados Unidos e Europeus que acompanham a assinatura destes tratados. Todas as promessas feitas a Israel, que eles ficarão do lado do estado judeu quando ela se arrisca pela paz – serão expostas pelo que são: mentiras inúteis. Ninguém irá se levantar pelos direitos de Israel ou lembrar aos egípcios que devem honrar sua palavra.

E agora que a Irmandade Muçulmana foi democraticamente eleita no Egito e outros países do Oriente Médio, a mídia e representantes de governos ocidentais, ficam insistindo que estes movimentos anti-democráticos, anti-semitas e anti-Israel, de repente, depois de eleitos, se tornaram moderados e pragmáticos. Obama é um que está fazendo de tudo para mostrar favores à Irmandade Muçulmana.

O jornal National Review Online reportou no dia 31 de dezembro último que Obama teria recrutado o líder espiritual da Irmandade, Sheikh Yussuf Qaradawi para intermediar negociações secretas dos americanos com os Talibãs.

Este é o mesmo Qaradawi que voltou do exílio para destituir Hosni Mubarak e liderou os manifestantes na praça Tahrir chamando-os para invadir Jerusalem. Em 2009 ele conclamou os muçulmanos a completarem o objetivo de Hitler e erradicar o povo judeu.

Tanto a Irmandade Muçulmana quanto os salafistas se contentam em dizer em termos muito gerais o que a mídia ocidental e seus políticos querem ouvir: que eles irão manter o acordo de paz com Israel. Mas em árabe, eles consistentemente prometem ao seu povo a destruição de Israel e a abolição do tratado de paz.

Mas mesmo para o ocidente estes grupos começaram a dizer que irão rever o acordo, emendá-lo e impor novas condições. Hoje mesmo, o representante da Irmandade Muçulmana no Egito deixou claro que as declarações da Casa Branca sobre o acordo de paz não eram verdadeiras. Ele disse que o acordo com Israel não é "Santo" e "deve e será revisto". Assim, se novas e impossíveis condições não forem aceitas por Israel, a abolição do tratado estará justificada e a culpa será do estado judeu. Isto acontecerá na primeira oportunidade. Marquem estas palavras.

É possível mas pouco provável que os Estados Unidos cortem a ajuda ao Egito se anular o tratado de paz com Israel. Mas é meio impossível acreditar que os Estados Unidos, como garantidores do tratado, irão exigir que o Egito retorne o Sinai a Israel.

É importante manter esta infeliz situação em mente quando analisamos o que ocorre com as propostas de terra por paz entre Israel e a Autoridade Palestina. Esta semana, depois de meses de intensa pressão dos Estados Unidos e União Européia, negociadores palestinos e israelenses se encontraram na Jordania. Os palestinos submeteram sua proposta de fronteiras e segurança e os israelenses devem responder na semana que vem.

Há várias razões pelas quais estas novas negociações irão falhar. A razão mais importante é que mesmo se houver um acordo, ele não sobreviverá. Vamos assumir que Abbas deixe de lado o problema dos refugiados que ele prometeu trazer para dentro de Israel e aceite dar a paz em troca da Judeia, Samária e Jerusalem. Abbas não representa ninguém hoje. Seu mandato terminou há 3 anos e o Hamas ganhou as últimas eleições palestinas em 2006. O mesmo Hamas, que como a Irmandade Muçulmana, nunca escondeu que sua razão de ser é de destruir Israel. 

Nesta semana, Ismail Hanyeh, líder do Hamas, em sua visita ao Cairo disse que “a resistência islâmica do Hamas é por definição um movimento jihadista com origem na Irmandade Muçulmana, Palestina na superfície, Islâmica no seu fundo e seu objetivo é a liberação do Jordão ao Mediterrâneo”.

Com seus colegas tomando o poder do Cairo a Casabranca, é difícil de imaginar um cenário no qual a Fatah irá ganhar as eleições palestinas. E é por causa disso que Abbas tem tentado fazer um acordo de união com o Hamas. No melhor dos casos de uma paz com Abbas, Israel será obrigada a sair da Judéia, Samária e Jerusalém, expelindo meio milhão de israelenses de suas casas. O Hamas então tomará o poder e abolirá este tratado.

Se isto está tão claro, então qual é o objetivo do Quarteto, trabalhando tão duro neste momento tão instável para conseguir um acordo que eles sabem não será respeitado pelos palestinos? No caso de algumas das partes, como as Nações Unidas, o objetivo óbvio é o de enfraquecer Israel. 

Vejam só: apesar de Israel ter deixado 8 mil famílias judias sem-teto ao sair da Faixa de Gaza em 2005 e aturado mísseis, bombas e sequestros de soldados nestes últimos 6 anos e meio, num relatório em setembro, a ONU rotulou Israel como ocupador de Gaza. E de acordo com esta ficção, a organização, junto com os Estados Unidos e Europa, continuam a responsabilizar Israel pelo bem-estar da Faixa.

Imaginem: o Hamas nega que Gaza esteja sob a ocupação israelense mas a ONU não!

O Hamas, a Irmandade Muçulmana e a Fatah sabem que podem falar a verdade sobre seu comprometimento com a destruição de Israel sem qualquer repercussão. Eles sabem que o ocidente não irá ouvi-los. Não haverá qualquer preço a ser pago por sua duplicidade. Ao contrário eles sabem que serão premiados por ela.

Há 19 anos, desde a inauguração deste conceito de terra por paz, que os palestinos mostram sua má-fé. As entregas de terra por Israel foram consistentemente pagas com um aumento de terrorismo. Desde 1996, as forças de segurança palestinas têm sido treinadas pela América e Europa apesar de terem voltado suas armas para matar israelenses, de suas contínuas ameaças de destruição de Israel e seu envolvimento com o terrorismo. E com isso tudo, a América e a Europa continuam a treinar os palestinos e a exigir que Israel ceda mais território.

Em nenhum momento ouvimos que a América ou a Europa consideraram acabar com seu apoio aos palestinos ou tentar outra coisa que não esta ficção de terra por paz.

Para entender como isto é tudo uma idiotice basta ver o que aconteceu no Cairo esta semana. Ou o que não aconteceu. Não ouvimos uma só voz em todo o Egito ou no ocidente exigindo o respeito ao tratado de paz com Israel.

Chegou a hora de admitirmos a verdade. Terra por Paz é uma roleta russa e Israel é a única que está jogando. 


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