terça-feira, 31 de maio de 2011

Foto: Katia Koren, 19 anos, muçulmana ucraniana, apedrejada até a morte por participar de concurso de beleza


 Para ter uma idéia do que fizeram com ela, acesse nossos vídeos de outros apedrejamentos islâmicos, aqui e aqui.

Atlas Shrugs Via Dextra






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domingo, 29 de maio de 2011

Clube do terror


A morte de Osama bin Laden não livra o mundo do terrorismo. Como mártir, ele inspira mais de uma dezena de grupos radicais espalhados por todos os continentes que ameaçam a segurança do planeta

Yan Boechat e Claudio Dantas Sequeira
 
A morte do maior terrorista de todos os tempos trouxe alívio e apreensão. A eliminação do saudita Osama bin Laden foi uma vitória histórica contra aquele que era considerado o inimigo número 1 dos Estados Unidos – e, em menor escala, do Ocidente cristão. Mas seu fim também tende a alimentar um forte sentimento de vingança no seio da rede terrorista que ele comandava, a Al-Qaeda, e todas as suas ramificações. Enclausurado em uma espécie de bunker de luxo no Paquistão nos últimos cinco anos, Bin Laden já não tinha a mesma influência operacional dos tempos em que comandava sua organização dos campos de treinamento afegãos. No entanto, mesmo sem seu controle direto, a Al-Qaeda e grupos terroristas feitos sob sua imagem e semelhança espalhados pela Ásia, Oriente Médio e norte da África continuam ativos, apenas aguardando uma brecha nos esquemas de segurança. Hoje, pelo menos dez organizações que sustentam suas lutas com base no terror estão operativas no mundo e parte dos homens que ajudaram Bin Laden a construir a mais efetiva organização terrorista da história moderna continua à solta, preparando-se para atacar novamente. Os principais nomes dessa lista de procurados ilustram a abertura desta reportagem.

Agências de segurança de todo o mundo passaram a última semana debruçadas sobre relatórios, mapas e informações secretas a fim de analisar e projetar quais seriam as reações desses grupos à morte de Bin Laden. No pior dos cenários, os vingadores do terrorista saudita poderiam lançar um ataque nuclear contra os EUA. Em 2008, o egípcio Sharif al Masri, hoje preso na base de Guantánamo, surpreendeu os agentes da CIA e do FBI que o interrogavam ao responder a uma pergunta sobre o que aconteceria se Bin Laden fosse capturado ou morto. “Uma bomba nuclear seria detonada nos EUA”, disse Al Masri. O depoimento aparece num informe secreto elaborado em setembro daquele ano pelo Departamento de Defesa americano sobre outro terrorista, o líbio Abu Faraj al Libi, homem da Al-Qaeda responsável por experimentos de guerra nuclear, química e bacteriológica em campos de treinamento no Afeganistão. Estreito colaborador de Bin Laden, Al Libi seria um dos poucos membros da cúpula do grupo terrorista autorizado a dar ordem para um eventual ataque.

De acordo com a ficha do líbio, a Al-Qaeda possui um artefato nuclear, mas tem dificuldade para transportá-lo. A bomba, segundo Al Masri, estaria escondida na Europa e somente Al Libi saberia sua exata localização. O plano para detoná-la nos EUA envolveria terroristas europeus “descendentes de árabes ou asiáticos” e Libi dispunha de uma equipe de 50 suicidas para a operação.

As informações colhidas, em geral sob tortura, nos depoimentos de Guantánamo nunca foram confirmadas na prática. Mas também em momento algum foram descartadas. Na visão de analistas de segurança, um ataque nuclear, ainda que de pequena magnitude, é pouco provável, ao menos neste momento. “A possibilidade é baixa”, diz o brasileiro Salvador Ghelfi Raza, analista de segurança e integrante de uma equipe de consultores internacionais da Casa Branca. “Bombas nucleares emitem radiação, e até agora nenhuma agência, governamental ou não, detectou qualquer nível de vazamento que pudesse indicar que material radioativo estivesse circulando livremente pelo mundo”, diz Raza.

Um ataque de grande magnitude para vingar a morte de Osama bin Laden é o sonho
de seus seguidores. Na sexta-feira 6, a Al-Qaeda reconheceu pela primeira vez a morte de seu líder e prometeu “caçar” os Estados Unidos para vingar Osama. Um dia antes começaram a surgir as primeiras informações sobre computadores e discos rígidos, além de 100 CDs, DVDs e pen-drives apreendidos na casa de Bin Laden. De acordo com informações do governo americano, a Al-Qaeda planejava atacar um trem nos Estados Unidos para comemorar os dez anos do 11 de setembro. “As linhas de transmissão, a malha rodoviária, os aeroportos são potenciais alvos”, afirma Raza. Em um primeiro momento, reconhecem analistas, os alvos preferenciais dos vingadores de Osama devem ser fora do território americano. “Haverá muitas reações violentas da Al-Qaeda contra alvos americanos em células no Iêmen e no Iraque”, afirma o analista Ali al-Fil, do centro de estudos Ibn Khaldun, no Cairo.

A vingança à morte de Osama é apenas parte, pequena até, da ameaça terrorista. Seu desaparecimento não elimina nem mesmo enfraquece de forma concreta os diversos grupos que usam a violência contra alvos civis mundo afora na tentativa de alcançar objetivos políticos, em geral atrelados a questões religiosas. Há tempos Osama já não tinha controle direto sobre as franquias da Al-Qaeda no Iraque, no Iêmen ou no norte da África, sem contar as células independentes nos Estados Unidos, França Itália e Inglaterra, onde o MI5, o serviço de espionagem britânico, estima que haja cerca de dois mil seguidores de Bin Laden. E embora os vínculos entre a Al-Qaeda e outros grupos militantes espalhados pelo mundo, como o Jemaah Islamya, na Indonésia, e o Abu Sayyaf, nas Filipinas, tenham se enfraquecido nos últimos anos, a morte do terrorista saudita pode ajudar a reaproximá-los. Na quarta-feira 4, por exemplo, houve várias manifestações nesse sentido nos países-sedes dessas organizações. “Foi Bin Laden quem venceu. Ele teve a vitória com a qual sonhava: morrer fuzilado como mártir por seus inimigos”, afirmou Son Hadi, porta-voz do grupo islâmico indonésio Jema’ah Ansharut Tauhid, fundado pelo clérigo Abu Bakar Bashir. Da mesma forma, a Frente de Defensores Islâmicos, também da Indonésia, promoveu uma reunião em sua sede em Jacarta para manifestar gratidão pelos “serviços” prestados pelo “mártir” Bin Laden. “Que no futuro nasçam outros Osamas que tenham ainda mais bravura para combater pelo Islã”, escreveu a organização em um cartaz pendurado na fachada da sede.

Não há dúvida de que a morte de Bin Laden fecha um capítulo traumático da história ocidental. Só não está claro ainda se esse encerramento é simbólico ou prático. No fim das contas, o filho de uma rica família de empreendedores imobiliários iemenitas que se instalaram na Arábia Saudita na primeira metade do século passado conquistou um de seus maiores objetivos: criar uma ideologia unificadora que tem como principal objetivo destruir a influência ocidental sobre o mundo islâmico. A Al-Qaeda nunca escondeu que a estratégia de construir um grande califato passava por forçar as potências ocidentais a embarcar em uma espécie de nova Cruzada. Tentou isso em 1998, ao explodir uma bomba no subsolo do World Trade Center, e alcançou seu objetivo três anos depois, ao destruir as mesmas torres gêmeas e levar os Estados Unidos e a Grã-Bretanha para duas desastradas guerras.

Dessa forma, Osama conseguiu galvanizar um método de terror novo, que até seu surgimento estava praticamente restrito a uma região específica do mundo. A figura do homem-bomba, do terrorista suicida e das madrassas que servem como escolas de assassinos é recente, assim como é recente a estratégia terrorista dos grupos islâmicos. Ela surgiu pela primeira vez na história em 1968 com o sequestro de um avião da El Al que fazia o voo entre Atenas e Cairo. Naquela época, o terrorismo era quase uma exclusividade dos grupos de extrema esquerda de inspirações marxistas ou maoístas. O primeiro ataque suicida de grande magnitude só ocorreu 15 anos depois, quando um caminhão repleto de bombas foi jogado contra uma base militar americana em Beirute, matando 241 soldados dos Estados Unidos.

Ao forçar os ataques ocidentais ao mundo muçulmano, Osama globalizou o terror islâmico. Apenas nos meses que se seguirão uma avaliação mais clara poderá ser feita sobre o impacto de sua morte sobre esses tantos grupos que o tinham como um líder ideológico e espiritual. Há quem avalie que o movimento se tornará menos global, preocupado com causas mais locais, como a criação de um estado independente ou a implantação de uma corrente religiosa. Mas há também quem acredite que a morte de Bin Laden vai ampliar o foco mundial do terror, fazendo do terrorista uma espécie de Che Guevara islâmico. “É uma questão simbólica. Os terroristas perderam o seu líder carismático, quase espiritual”, afirma o americano John Ikenberry, professor de relações internacionais da Universidade de Princeton. Para os Estados Unidos, no entanto, isso, neste momento, parece importar pouco. O foco parece continuar na caça aos responsáveis pelo 11 de setembro. “Trata-se sobretudo de detectar as ameaças que estão em marcha e de alcançar outros objetivos no seio da Al-Qaeda, como Zawahiri”, disse Michael Leiter, diretor do Centro Nacional Antiterrorismo dos EUA, referindo-se ao sheik egípcio Ayman Al Zawihi, o sucessor de Bin Laden. Em meio a tantas dúvidas, a tantas interpretações distintas, apenas uma coisa continua certa: o mundo ainda não está livre da ameaça terrorista nem mais seguro após a morte do maior terrorista da história.

Quem quiser encontrar um agente da CIA, do Mossad ou do MI5 na América do Sul, basta entrar em qualquer mesquita da região da Tríplice Fronteira entre Paraguai, Brasil e Argentina. O local, que sempre foi alvo da preocupação dos EUA por causa da presença de uma grande comunidade árabe, atraiu ainda mais as atenções das agências de segurança internacionais depois da descoberta de uma foto das Cataratas do Iguaçu num esconderijo de Osama bin Laden, no Afeganistão. Do lado brasileiro, Foz do Iguaçu serve como santuário de extremistas, tanto para o fluxo de informações como de recursos financeiros e de pessoas, dizem os Estados Unidos. No final do ano passado, o WikiLeaks revelou o conteúdo de um telegrama diplomático no qual o Departamento de Estado pede a seus representantes que investiguem a possível presença da Al-Qaeda, de grupos radicais como Hezbollah e Hamas, além de “agentes estatais iranianos”. A principal suspeita é de que a fronteira comum entre os três países serve como fonte de financiamento desses grupos e abrigou os autores dos atentados contra a embaixada de Israel e da associação mutual judia Amia, em Buenos Aires. Os dois ataques deixaram mais de 100 mortos. Os Estados Unidos mantêm estreita cooperação com as agências de inteligência dos países da Tríplice Fronteira. A PF e a Abin trocam constantemente informações com os americanos e, apesar de não possuir legislação antiterrorismo, procura enquadrar suspeitos no código penal. O último relatório global sobre o tema, divulgado pelos EUA no final de 2010, elogiou as medidas tomadas pelo governo brasileiro no combate ao terror na América Latina. “Em julho, o chefe da Divisão de Inteligência da Polícia Federal afirmou que um indivíduo preso em abril tinha ligações com a Al-Qaeda”, diz o documento, em referência às declarações do delegado Daniel Lorenz sobre a detenção do libanês Khaled Hussein Ali.


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Só um Estado civil poderá salvar os cristãos do Oriente

Entrevista com Samir Khalil, jesuíta e especialista em Islã

Por Robert Cheaib

CIDADE DO VATICANO, domingo, 31 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – Os cristãos no Oriente Médio não são vítimas de uma perseguição sistemática, mas sua vida e seus direitos sofrem uma discriminação similar a uma lenta eutanásia, que está apagando pouco a pouco sua presença milenar na região.

A assembleia especial do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio teve uma responsabilidade crucial em propor um remédio para este fenômeno, que o arcebispo caldeu de Kirkuk, Dom Louis Sako, define de “hemorragia dos cristãos do Oriente Médio”.

Nesta entrevista a ZENIT, o padre Samir Khalil, especialista em Islã e história do Oriente Médio, oferece um quadro histórico-religioso da situação atual na região, analisa os desafios mais urgentes e propõe algumas possíveis soluções concretas.

ZENIT: O aspecto geopolítico da presença cristã no Oriente Médio é o decisivo para sua permanência ali?

Samir Khalil: Não há dúvida de que sendo uma minoria que não supera 10% da população do Oriente Médio – enquanto que a grande maioria é de religião muçulmana – nossa existência depende do consentimento desta maioria, sobretudo porque o Islã se concebe como Estado e religião. E dado que há mais de 30 anos a grande maioria dos Estados do Oriente Médio adotou um ponto de vista islamista na realidade estatal, onde a religião decide todos os detalhes da vida cotidiana, social e política, está claro que nestas condições nossa situação depende da boa vontade dos muçulmanos e do sistema islâmico. Não há que se surpreender, então, se a questão tem ocupado uma grande relevância.

ZENIT: O senhor é de origem egípcia, mas vive no Líbano e é especialista em Islã. Como é sua relação com os muçulmanos?

Samir Khalil: Faço uma distinção entre os muçulmanos tomados singularmente e os sistemas islâmicos, simplesmente porque com os muçulmanos tomados singularmente é possível instaurar um belíssimo diálogo e um intercâmbio cultural e religioso.

Permita-me contar um episódio que confirma isso: há alguns dias me contactou no Skype um muçulmano sunita do norte do Líbano, a quem encontrei casualmente em um voo há um mês. Nosso diálogo se concentrou na Trindade e na oração. Durante a conversa, ele me disse: “doutor, gostaria de lhe apresentar minha esposa”. No Oriente, este gesto quer dizer que você já forma parte da família. Portanto, o muçulmano tomado singularmente – paradoxalmente – é muito mais próximo de nós, cristãos orientais, que um cidadão europeu. Há um sentido religioso que nos assemelha e une.

Mas se temos de falar do islamismo, o discurso muda radicalmente, porque se trata de um projeto político de fundo religioso. Como cristãos orientais, gostaríamos de ser tratados simplesmente como cidadãos com uma Constituição que transcendesse todas as religiões. Mas na maior parte dos casos, em nossos países, a Constituição baseia-se essencialmente – quando não totalmente – na lei islâmica. Este é nosso problema. À parte poucos casos como o Líbano, os Estados inclusive constitucionalmente laicos, como seria o caso da Tunísia, da Síria ou da Turquia, são culturalmente países islâmicos e privilegiam os cidadãos de religião muçulmana.

ZENIT: Qual é o eixo principal do crescimento do islamismo político e do fundamentalismo islâmico?

Samir Khalil: Por um lado há uma onda islamista que nasce no início dos anos 70. A partir de 1973, aconteceu um fenômeno econômico em seguida da guerra entre Israel e os países árabes, que viu o preço do petróleo quadruplicar em poucos meses. Assim, os países petrolíferos depararam com uma montanha de petrodólares. A Arábia Saudita, não sabendo o que fazer com esta imensa fortuna, empregou uma parte ampla dela na construção de mesquitas e escolas islâmicas. A Arábia Saudita financiou os Irmãos Muçulmanos no Egito e seu projeto era claro: islamizar a sociedade egípcia porque não era bastante muçulmana. Depois, fez a mesma operação em todos os países do Oriente Médio. Assim, no início dos anos 80, os Irmãos Muçulmanos converteram-se em tão numerosos que começaram a ser considerados um perigo na Síria. O presidente sírio Hafiz al-Asad os subjugou com força.

A Indonésia, há um par de décadas, era considerada um paraíso da liberdade religiosa em um país muçulmano. Muitos sacerdotes eram ex-convertidos do Islã. Agora este fenômeno é impossível. O mesmo na Nigéria: na última década, o número de províncias que aplicam a lei islâmica aumentou de 4 para 12. A Europa, com quase 5% de muçulmanos, sente-se invadida e ameaçada.

Assim, a chanceler alemã, Angela Merkel, lançou um alarme há poucos dias, anunciando o fracasso do modelo de integração, porque são precisamente eles os que não querem integrar. Por que não se integram? Porque têm um projeto religioso, enquanto que os Estados nos que vivem têm projetos nacionais não religiosos.

ZENIT: Frente a esta situação tão complexa e crítica, que fez o Sínodo dos Bispos e o que pretende fazer?

Samir Khalil: Nós, cristãos do Oriente, vivemos no meio deste fenômeno em curso, onde o Islã ganha terreno dia após dia, até o ponto de que na Liga Árabe o primeiro tema é sempre este: como enfrentar o islamismo. E o Sínodo dedicou particular atenção à relação com o Islã. As sessões sinodais se perguntam sobre por que as pessoas deixam sua própria terra. No mundo árabe, não há perseguição contra os cristãos, mas há discriminação. Os cristãos não são tratados da mesma foram que os muçulmanos. Estes são cidadãos normais destinatários das leis. Os demais, constitucionalmente são cidadãos, mas concretamente as leis – já que estão feitas a partir do sistema muçulmano – deixam aos cristãos uma condição de desvantagem. Além disso, a liberdade de consciência é inexistente, existe só a tolerância, que consiste em suportar que o cristianismo permaneça na terra islâmica, mas com muitas limitações. Por outro lado, não é possível deixar o Islã por outra religião. Essas questões estiveram no centro da atenção dos padres sinodais.

ZENIT: Há um caminho de saída?

Samir Khalil: Só há um, apontar para certos conceitos compartilhados, como o de “cidadania” ou o de “pertença árabe”, ambos reconhecidos por grande parte dos muçulmanos. Os movimentos que promoveram estes valores no início do século XX tiveram tanto êxito porque levavam consigo um sopro de novidade que convidava a sair da visão tribal. Mas ultimamente esta visão tem sido entrincheirada e substituída pelo conceito de Umma (a nação) islâmica. Durante a presidência de Nasser, até a metade dos anos 70, o conceito era a Umma al-Arabiyya [a nação árabe], mas da metade dos anos 70 em diante prevaleceu o conceito da Umma al-Islamiyya [a nação islâmica], que não deixa espaço para os não muçulmanos. A solução é tentar propor, muçulmanos e cristãos, um conceito moderno de Estado, não só no âmbito político, mas também no cultural.

ZENIT: Como fazer para que essa proposta seja factível?

Samir Khalil: Precisamente aqui entra a proposta do Sínodo para o Oriente Médio: não se trata de fazer um projeto cristão, e muito menos um projeto dos cristãos ou para os cristãos, porque assim refletimos como se fôssemos uma minoria que tenta se proteger. Nós não tentamos nos proteger. O que dizemos reflete a palavra também de muitos muçulmanos, que reconhecem como nós que a nação árabe está mal porque sofre de uma falência no exercício da democracia, na distribuição das riquezas, no estabelecimento da justiça social e de um Estado de direito, na reforma do sistema de saúde.

O Islã é muito sensível a essas dimensões. A liberdade de consciência e de expressão é desejada por muitos. Isso não porque as pessoas querem se afastar do Islã, mas porque querem viver o Islã de modo mais pessoal. No mundo islâmico, há um sentido de modernidade e de liberdade que não se atreve a se manifestar. Um cristão pode escrever criticando seu patriarca ou bispo, enquanto que é difícil que um muçulmano o faça. Não porque alguém em particular o proíba, mas porque a própria cultura impede. Os imames são os ulemás [os doutos] e seu saber não se discute. Reafirmo que com essas propostas não se trata de fazer os muçulmanos menos muçulmanos ou os cristãos menos cristãos, mas dizer que a fé é uma questão pessoal, ainda que tenha sua dimensão social, e que cada um deve viver a própria fé como lhe vem inspirada por Deus.

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Todos os cidadãos do Oriente Médio devem ter os mesmos direitos

IV reunião do Conselho Especial do Sínodo para o Oriente Médio

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 27 de maio de 2011 (ZENIT.org) – Nos dias 17 e 18 de maio foi realizada, na Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, a IV reunião do Conselho Especial para o Oriente Médio.

Durante os trabalhos, presididos por Dom Nikola Eterović, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, “ressurgiram os motivos de esperança e de preocupação com relação às populações do Oriente Médio, inclusive os cristãos”, recorda um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé, divulgado hoje.

Neste contexto, destacaram-se “as graves responsabilidades dos políticos locais e internacionais, que deveriam garantir os mesmos direitos a todos os cidadãos de diversa pertença étnica, religiosa ou cultural”.

“A convivência das religiões – destacaram os membros do Conselho – é essencial para o desenvolvimento do conhecimento recíproco e da tolerância” e para “promover relações pacíficas e frutíferas na colaboração pelo bem comum”.

“São cada vez mais exigentes as petições de diálogo ecumênico e inter-religioso, que estimulam a busca da comunhão e de testemunho por parte dos discípulos do Senhor, com o objetivo de viver a fé na caridade e na esperança de tempos melhores, que é necessário construir com paciência, perseverança e amor”, prossegue a nota vaticana.

Dedicou-se uma especial atenção à elaboração de uma síntese dos documentos sinodais, especialmente das Proposições, para “preparar um quadro mais completo possível do trabalho sinodal, em vista da redação da exortação apostólica pós-sinodal, que, como para as demais assembleias especiais, o Santo Padre publicará em seu momento”.

Em sua intervenção inicial, Dom Eterović recordou que, “para aqueles povos que estão sofrendo uma hora de paixão, o Santo Padre invocou a luz do Senhor Ressuscitado, solicitando também a solidariedade de todos, bem como o diálogo, as negociações e mais oportunas mediações diplomáticas, para alcançar a paz na justiça para todos”, recorda o comunicado vaticano.

A reunião terminou confiando à maternal proteção de Nossa Senhora o destino dos povos do Oriente Médio. Um novo encontro, de um grupo restrito de redatores, foi convocado para os dias 6 e 7 de julho.

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Iraque: cristãos horrorizados com assassinato "desumano"

87 cristãos iraquianos mortos em 2010, segundo Assyria Council of Europe

KIRKUK, quinta-feira, 26 de maio de 2011 (ZENIT.org) - Uma patrulha da polícia iraquiana encontrou na segunda-feira, 16 de maio, em Kirkuk, o corpo de um jovem cristão, Ashour Issa Yaqub (escrito também Jacó), de 29 anos, casado e com 3 filhos. O corpo estava terrivelmente desfigurado.

Segundo declarou à Agence France-Presse (16 de maio) o chefe de polícia da província de Kirkuk, o major-general Jamal Taher Bakr, os assassinos cortaram quase completamente a cabeça da vítima. O chefe do departamento de Saúde da província, Sadiq Omar Rasul, confirmou o fato desagradável, acrescentando que o corpo de Yacub apresentava "sinais de tortura e mordidas de cães".

Outros detalhes foram fornecidos pela Assyrian International News Agency (16 de maio). Yacub teve os olhos arrancados de suas órbitas e suas orelhas cortadas. Como se não bastasse, a pobre vítima foi encontrada com o rosto sem pele.

Yacub, que trabalhava para uma empresa de construção, foi sequestrado três dias antes, ou seja, no sábado, 14 de maio, ainda em Kirkuk, capital da homônima província de petróleo localizada em território curdo, cerca de 250 km ao norte de Bagdá.

Os sequestradores, que segundo a polícia pertencem a uma célula da rede terrorista Al Qaeda, haviam pedido à família da vítima um resgate de 100 mil dólares, mas, segundo uma fonte de AsiaNews (16 de maio), as negociações "não chegaram a bom término”. Na verdade, 100 mil dólares é um valor muito elevado para um país onde, segundo a AFP, o salário médio diário de um trabalhador de construção equivale a 21 dólares.

Conforme um pastor evangélico relatou a Compass Direct News (18 de maio), antes do sequestro, uns desconhecidos se aproximaram do dono da empresa de Yacub, intimando-o a demitir o trabalhador, “porque ele era um cristão, mas ele recusou".

Sendo um empresário rico, mas inalcançável - disse o pastor, que, por motivos de segurança, pediu para permanecer anônimo -, sequestraram e infelizmente também assassinaram Yacub.

O homicídio, considerado "bestial" e "um crime hediondo contra a nação, a religião e a humanidade" pelo secretário-geral da União dos estudantes e jovens assírio-caldeus, Kaldo Oghanna, afetou profundamente a comunidade cristã. "É uma situação muito grave, e todos os jovens se sentem sem esperança", disse o líder cristão a Compass.

Também foi dura a condenação por parte do arcebispo caldeu de Kirkuk, Dom Louis Sako. "Nenhum homem que crê em Deus e tem um respeito pela vida pode cometer tais atos", disse ele em uma primeira reação, falando de um "ato desumano" (AsiaNews).

O arcebispo também está convencido de que o trabalhador foi sequestrado por dinheiro. "Ele foi sequestrado por dinheiro. Isso acontece, mas geralmente os sequestradores não torturam nem matam dessa forma", explicou o arcebispo Sako em uma conversa telefônica com o Compass Direct News.

"É como se fossem animais - continuou ele. Mataram-no imediatamente para assustar as pessoas de Kirkuk e enviar a mensagem de que, se eles são sequestrados, têm de pagar."

No entanto, para o deputado cristão Imad Yohanna, também de Kirkuk, Yacub foi sequestrado por causa de sua participação na comunidade cristã.

Segundo Yohanna - relata a Associated Press (14 de maio) -, os cristãos são alvos "fáceis" porque eles costumam pagar o resgate sem oposição, ao contrário dos grupos árabes, que não hesitam em recorrer às armas para libertar as pessoas.

Embora o arcebispo Sako duvide de que seja um gesto anticristão, teme que o brutal assassinato desse pai de família leve muitos cristãos a abandonar a cidade.

"Em Kirkuk, poucas famílias haviam deixado a cidade, mas isso é um choque. Acho que depois disso irão embora, porque isto é muito grave", disse o arcebispo a Compass.

O que aconteceu, portanto, corre o risco de alimentar o fluxo migratório do Iraque de cristãos ou "assírios", como também são chamados. Um novo relatório (1) elaborado pelo Assyria Council of Europe (ACE) - um organismo independente que visa a aumentar a sensibilidade dentro da União Europeia com relação à situação dos cristãos iraquianos – confirma, de fato, o declínio dramático do número de cristãos no país.

Entre 2004 e 2010, mais de 60% da comunidade assíria já deixou o Iraque por causa do clima de terror e os contínuos ataques contra alvos cristãos. Com uma população estimada de cerca de 2 milhões, os assírios - também conhecidos como caldeus e sírios – constituíam, em 2004 (ou seja, o primeiro ano após a queda de Saddam Hussein), ainda o terceiro maior grupo no Iraque. Hoje, reafirma o relatório, esse número varia entre 400-600 mil.

Segundo dados do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR ou UNHCR), 13% de todos os refugiados iraquianos registrados na Síria, Jordânia, Líbano, Turquia e Egito são cristãos. Por sua vez, a agência AINA estima que até 40% dos refugiados iraquianos na Síria e na Jordânia são de origem assíria. Além disso, os deslocados internos no Iraque são cerca de 2,8 milhões, dos quais 5% são cristãos.

O relatório revela também que (pelo menos) 87 assírios foram mortos no período de janeiro a dezembro do ano passado, uma dado que transforma 2010 no ano mais sangrento depois de 2004 (115 vítimas). Embora o maior número de incidentes tenha ocorrido na terceira cidade do Iraque, Mossul, a cidade com o maior número de cristãos mortos é a capital, Bagdá, por causa do ataque terrorista do último 31 de outubro, contra a catedral sírio-católica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

O clima de insegurança e o extremismo atingem particularmente as mulheres e crianças pertencentes a minorias diversas, que, de acordo com Minority Groups International,representam "o setor mais vulnerável ​​da sociedade iraquiana". Não usar o véu islâmico (hijab) ou vestir-se como os ocidentais significa problema para as mulheres.

Como indica o relatório do Assyria Council of Europe, nem sequer em campos de refugiados as mulheres e os jovens cristãos estão seguros: estão muito expostos ​​ao tráfico de seres humanos e à exploração sexual ou prostituição forçada.

"Hoje a situação no Iraque é complexa - disse Oghanna (Compass Direct News). Temos medo - continuou o secretário-geral do Chaldo-Assyrian Student and Youth Union - de que os próximos dias sejam duros para nós, cristãos."

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1) http://www.aina.org/reports/acehrr2010.pdf

(Paul De Maeyer)


Agradecemos ao Filósofo Ivanaldo Santos por ter enviado a notícia.


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sábado, 28 de maio de 2011

Noruega: Estuprador muçulmano justifica sua ações dizendo que "no Islã as mulheres não têm direitos"



Um muçulmano acusado de estuprar uma jovem na Noruega justificou sua ação na doutrina islâmica.
O acusado disse que tinha o direito de fazer o que quisesse com a mulher, segundo sua religião. "As mulheres não têm direitos ou opiniões", afirmou o estuprador.

De fato, nos últimos anos o número de estupros aumentaram impressionantemente, e no ano passado todos os casos de estupros foram cometidos por imigrantes, em sua maioria esmagadora muçulmanos.

Blog de Olho na Jihad 28/05/2011



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Euro-deputado ex-maometano: antes sair da UE do que se descristianizar


O euro-deputado Magdi Cristiano Allam, ex-muçulmano convertido ao catolicismo, aplaudiu a idéia de a Itália romper com a União Européia antes que ter de aceitar uma invasão de norte-africanos.

Para ele, a União Européia é um Colosso de materialismo sem alma. “Chega de hipocrisias!”, exclamou ele no diário “Il Giornale” censurando a União Européia porque “se envergonha de suas próprias raízes judaico-cristãs, leiloa os valores não-negociáveis e trai sua identidade cristã”.

Allam verberou o “falso deus do euro” em aras do qual os europeus “estão ficando mais pobres, desempregados, endividados e incapazes de competir no mercado mundial”.

“Se a Europa significa perder a soberania nacional, aceitar sem senso crítico que as leis italianas sejam ditadas 80% por um lobby descristianizado, relativista, laicista e islamicamente correto, que atenta contra nossas certezas sobre a dignidade da pessoa, da sacralidade da vida e da centralidade da família natural, não teria então chegado o momento de dizer: acabou!?”, indagou o euro-deputado.

Precisávamos de alguém que renegou do islamismo para ouvir estas corajosas palavras?

Ou há tempos já deveríamos tê-las ouvido dos Pastores instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo para zelar pela Igreja e pela Cristandade?


Fonte: Il Giornale via Lumenrationis

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Paquistão liberta brasileiro que invadiu mesquita pregando o cristianismo


A libertação de Rodrigo ocorreu na passada sexta-feira, dia 20, mas só nesta terça-feira foi oficialmente confirmada, quando ele já está fora do território paquistanês, a voar para o Brasil. O segredo foi mantido por Paquistão e Brasil com receio que grupos religiosos radicais islâmicos tentassem assassinar Rodrigo, que ofendeu a religião islâmica e poderia até ser condenado à morte por blasfémia.

A saída encontrada para evitar isso e retirar o mais rápido possível o brasileiro do Paquistão foi arquitectada pela diplomacia brasileira, que, pelo menos neste caso, agiu com rapidez e eficiência. O governo de Brasília conseguiu convencer o governo de Islamabad a considerar Rodrigo portador de problemas psíquicos, o que explicaria a sua atitude inusitada e permitiria o perdão paquistanês.

As autoridades locais, apesar de alguma pressão contrária em sectores mais rigorosos, fizeram a vontade do Brasil, um forte aliado de há muitos anos, e libertaram Rodrigo, com a imposição de que ele fosse imediatamente retirado do país. Foi o que aconteceu e o brasileiro deve chegar ainda nesta terça a São Paulo são e salvo.



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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Estamos a procura de editores


Guzmán Moscardó
Nós assumimos o papel de trazer para os países de língua portuguesa o máximo de informações que não chegam a mídia de nossos países. No entanto, a gama de notícias a serem publicadas ultrapassa nossa capacidade, já que, não recebemos nada por este trabalho e por isso precisamos trabalhar e estudar, o que nos impede de dedicar nosso tempo unicamente a esse trabalho que fazemos com prazer.

Por isso, precisamos aumentar o quadro que atualmente conta com três pessoas sendo que todas estão sempre bastante ocupadas, e ainda bem, que temos leitores-colaboradores que nos ajudam enviando textos.

Se você possui facilidade com tradução, seja em qualquer língua, é um opositor da expansão islâmica, una-se a nós! Seja parte desse projeto pioneiro que tem conseguido abrir os olhos de muitos brasileiros que não conheciam a ameaça islâmica.

Venha fazer sua parte sendo membro da equipe. Ou ainda envie-nos textos para serem publicados.

Caso se interesse, faça contato conosco através do email: olhonajihad@gmail.com

Aos que não podem ou não querem participar da equipe, pedimos que divulguem essa mensagem nas redes sociais, ajude-nos nesse projeto.

Lembrando que é um trabalho sem fins lucrativo. 

Aos que temem ter seus nomes associados a oposição ao Islã, não se preocupem, escolham um pseudônimo ou postem como anônimos.

Sejam parte dessa batalha!

Desde já nosso muito obrigado.

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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Como a esquerda errou com o Islam


Daniel Greenfield: Sultan Knish, 23 de maio de 2011
Tradução e link*: DEXTRA








O que torna a sub-reptícia correção política a respeito do Islam tão espantosa é a sua novidade. Não faz tanto tempo assim que tanto a Direita quanto a esquerda concordavam ambas que, como religião e movimento político, ele era perigosamente atrasado e violento.

De Winston Churchill ("A religião maometana aumenta, ao invés de reduzir, a fúria da intolerância") a Karl Marx, ("O Islamismo condena a nação dos infiéis, estabelecendo uma permanente hostilidade entre os muçulmanos e os infiéis"), proeminentes figuras na Direita e na esquerda possuiam uma compreensão realista do Islam. Elas o desprezavam como sendo violento, bárbaro, ignorante e perigoso. A Direita via o Islam como uma ameaça à hegemonia cristã ocidental. A esquerda o via como um movimento reacionário de fanáticos supersticiosos. Elas podiam louvar os generais ou cientistas árabes, mas não o próprio credo.

Onde, então, foi parar aquele consenso perdido sobre o Islam? Pode-se encontrar uma resposta na União Soviética.

Ao contrário da Europa Ocidental, o Império Russo tinha uma grande população muçulmana. Enquanto os socialistas ocidentais visavam uma população majoritariamente cristã, tomar o Império Russo era praticamente impossível sem fazer uma aliança com os muçulmanos orientais. Esta diferença moldaria a atitude socialista em relação ao Islam.

Embora os comunistas desdenhassem o Cristianismo e o Judaísmo como sendo superstições atrasadas, eles tiveram uma atitude diferente em relação ao Islam. Lênin prometeu aos muçulmanos que suas mesquitas seriam protegidas pela revolução e enfatizou uma atitude de sensibilidade cultural que respeitava as tradições muçulmanas. As ativistas comunistas usavam véus ou cobriam o cabelo para trabalhar com as populações locais. O mais chocante é que enquanto os comunistas desmantelavam a Igreja Ortodoxa e as sinagogas judaicas, tribunais da lei islâmica da Xaria  estavam sendo administradas sob um Comissariado Soviético de Justiça.

Um dos efeitos mais notáveis da aliança foi a tentativa comunista de encontrar um terreno em comum, articulando sua doutrina em termos islâmicos. Os comunistas faziam campanha contra a religião como sendo uma superstição, mas isto era traduzido como Khurafat, uma campanha para limpar as formas heréticas de magia. A diferença era substancial e fundamental. Enquanto os comunistas no resto da União Soviética punham a religião fora da lei, os comunistas muçulmanos extirpavam heresias sob a autoridade da revolução. A URSS tinha se tornado a implementadora do Islam.

A tradução das idéias socialistas nos termos muçulmanos criou a ilusão de um terreno em comum. Ambos os lados ouviam o que queriam ouvir. Mas as idéias comunistas e muçulmanas de revolução eram dramaticamente diferentes. Enquanto Moscou falava de igualdade das mulheres, os comunistas muçulmanos enchiam seus yurts sujos de esposas-crianças. Quando os líderes soviéticos foram perceber o que estava acontecendo eles já tinham uma guerra civil nas mãos. Os comunistas venceram no curto prazo, mas somente ao custo de aceitar práticas muçulmanas como a poligamia. E os muçulmanos podem ter vencido a guerra de longo prazo.

A estranha fusão entre o Islam e comunismo não durou muito, mas teve um impacto duradouro sobre a visão da esquerda a respeito do Islam. Ela transformou o Islam, aos olhos de muitos socialistas ocidentais, em um movimento progressista. A legitimidade temporária outorgada aos jihadistas pan-islâmicos e os boletins trombeteando a natureza progressista do Corão e o brilho de Maomé vindo da pátria do socialismo alterou a visão de muitos socialistas e os ensinou a ver os muçulmanos como aliados. Pode até ter dado a alguns deles a idéia de que introduzir grandes populações muçulmanas na Europa seria a chave para uma revolução bem-sucedida.

Slogans como "Vida longa à União Soviética, vida longa à Xaria", ecoam hoje entre a esquerda. A atitude soviética de ver o Islam como uma forma imatura de socialismo informa a maior parte da cobertura a respeito da Irmandade Muçulmana. Também foi assim no caso do aiatolá Khomeini, durante a revolução iraniana.

As "Teses sobre a Questão Ocidental"* do Quarto Congresso da Internacional Comunista trataram o Islam como parte da "grande diversidade dos movimentos revolucionários nacionais contra o imperialismo." Mas diversidade não queria dizer igualdade. Diversidade, nestas teses, significava atraso. O Islam era Comunismo para selvagens. O Corão era Das Kapital para gente primitiva. "À medida em que os movimentos de libertação crescerem e amadurecerem", diziam estas teses, "os slogans político-religiosos do pan-islamismo serão substituídos por demandas políticas."

O Islam era um estágio intermediário no caminho para o comunismo. No final, sua bagem política iria cair e ele se tornaria um movimento plenamente político e anti-imperialista. Estas mesmas idéias são amplamente compartilhadas pela esquerda hoje. É assim que eles conseguem justificar sua aliança com a Irmandade Muçulmana. Como os jihadistas, a Irmandade Muçulmana é de esquerda, só que ainda não sabe. Os muçulmanos pensam que Moisés e Jesus eram muçulmanos, mas não sabiam. A esquerda acredita que Maomé era um progressista, mas não sabia.

As Teses distinguiam entre as classe dirigentes muçulmas e todas as outras. "Somente entre povos como os nômades e os semi-nômades, onde o sistema feudal-patriarcal ainda não se desintegrou ao ponto em que a aristocracia nativa está completamente dissociada das massas, é que os representantes da eleite podem se apresentar como líderes ativos na luta contra a opressão imperialista (Mesopotâmia, Marrocos, Mongólia)". Dois dos três exemplos listados eram muçulmanos. Esta explicação convoluta lhes permitiu incluir os líderes muçulmanos e manter o governo tribal e islâmico como estando integrado com as massas. Uma explicação genuína para a manutenção dos mini-califados que os pan-islamistas queriam.

Embora os comunistas dos anos 20 ainda distinguissem seu credo como sendo superior e o Islam como sendo inferior, estas distinções foram erodidas entre a esquerda pós-moderna,  ao ponto de deixarem de existir. Todos os movimentos revolucionários são tratados como iguais, desde que sejam apontados contra o imperialismo ocidental. Os islamistas são apenas parte daquela "grande diversidade". Sua abordagem da justiça social é um aspecto de sua cultura. Sua perversidade embasa a aliança vermelha e verde.

Em 1920, o Congresso do Povo de Baku conclamou a uma "guerra santa", uma "ghazavat" contra a Grã-Bretanha. "Os povos do Oriente, unidos com o proletariado do Ocidente sob a bandeira da Internacional Comunista... convocam nossos povos a uma guerra santa."

Invocando tanto "a bandeira verde do Profeta" quanto "a bandeira vermelha da Internacional Comunista", nesta "primeira guerra santa de verdade" com a sanção dos ulemás (clérigos islâmicos), a aliança vermelha e verde  foi constuída sobre uma falha geológica. Era uma falha geológica sobre a qual Marx poderia tê-los alertado, se eles tivessem estado dispostos a ouvir.

Karl Marx havia observado que "O Corão e a legislação muçulmana que dele emanam reduzem a geografia e a etnografia dos vários povos à distinção simples e conveniente entre duas nações e dois países, o dos fiéis e o dos infiéis" e acrescentou: "O infiel é o inimigo."

Os comunistas, como seus homólogos modernos, não entenderam esta distinção simples e conveniente. Eles achavam que podiam misturar a bandeira vermelha e a verde. Os exércitos muçulmanos lutariam em guerras santas para eles e o secularismo soviético no final substituiria o Islam. Sua incapacidade em entender o que é o Islam; sua opinião de que eles poderiam se aliar e ficar do mesmo lado que os exércitos dos fiéis; de que eles podiam conclamar uma Guerra Santa "contra a Grã-Bretanha imperialista" e fazê-la "queimar com um fogo inapagável" e ainda assim não se queimarem; tudo isto foi repetido não só pela esquerda, mas pelos Estados Unidos e pela Europa.

A União Soviética tentou transformar a identidade muçulmana em uma identidade comunista. E este esforço facrassou feio. Os comunistas continuaram sendo infiéis. Agora estamos tentando transformar a identidade muçulmana em uma identidade democrática e também estamos fracassando miseravelmente. A identidade muçulmana não vai se ampliar para nos incluir. Do mesmo modo que não se ampliou para incluir os comunistas. Nossos esforços para secularizar a identidade muçulmana e torná-la algo mais amplo nunca vão alcançar além de um pequeno número de pessoas que concordam conosco.

O Islam não é uma identidade em desenvolvimento, mas uma identidade divisora. Uma idantidade que define a si mesma em contraste com o infiel. E ela precisa de que o infiel ofereça este contraste. "Os navios corsários dos estados berberes", escreveu Marx, "eram a esquadra sagrada do Islam." Não por causa de alguma função religiosa que os corsários estivessem realizando, mas tão somente pelo simples fato de que estavam combatendo os infiéis. O contraste é a essência do Islam. Só mantendo distinções entre si e o infiel é que o muçulmano sabe quem ele é.

Bertrand Russell identificou o fanatismo político como a identidade comum tanto dos muçulmanos quanto dos comunistas, escrevendo que "o maometismo e o bolshevismo são práticos, sociais, não-espirituais, preocupados em ganhar o império deste mundo." A obssesão em ganhar o "império deste mundo" levou a esquerda a uma aliança com os islamistas. A irracionalidade mútua de ambos os lados (movimentos caracterizados ambos pela incapacidade de tirarem lições seus próprios fracassos), os levou adiante em suas pretensões descaradas de império. A única coisa com que eles concordam é em sua oposição ao atual sistema. Mas sua nova ghazadat não terminará em um mundo melhor, mas na infelicidade e na derrota de todos.


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América bissexual versus islâmicos: quem vence?


A história mostra que o resultado final do hedonismo coletivo não é uma maior liberdade, mas a escravização - ao pecado, ao vício, e por fim aos inimigos exteriores. A decadência moral leva inevitavelmente ao colapso social.

Na edição de abril de Harper's Bazaar, a autora bissexual Jennifer Baumgardner gaba sua capacidade de amar mulheres e/ou homens. O artigo, "De namorar uma mulher a casar com um homem", é resumido pelo subtítulo: "porque o gênero não importa." Em outras palavras, a próxima fronteira em nossas guerras culturais não é simplesmente sobre os gays terem mais direitos: agora já há uma declaração tácita de guerra contra as categorias de gênero. 
Refaçamos o universo a nossa imagem, defendem os renegados sexuais de nossos dias. Harper's Bazaar é uma revista de moda para o grande público e normalmente não é nem um pouco radical. A primeira revista de moda feminina do país, fundada em 1867, atende à classe média alta dos Estados Unidos e atualmente tem aproximadamente 743 000 assinantes. E no entanto, neste artigo, a sra. Baumgardner escreve candidamente sobre sua vida sexual em um tom surpreendentemente defensivo -- como se ela sentisse a necessidade de se desculpar por ter abandonado seu estilo de de vida lésbico. A autora se casa com um homem após "uma série de grandes amores com homens e mulheres." Ela quer transmitir a idéia de que seu casamento com Michael Bedrick não significa que "sua vida é uma farsa." Na verdade, seu marido realmente entende e aceita sua natureza bissexual: "Michael provou que me entende como alguém que ama mulheres e homens e não reduziu meus relacionamentos a 'fases.' "

A sra. Baumgardner revela a profundidade de seus sentimentos pelas mulheres, especiamente por sua ex-namorada, Amy Ray, integrante da dupla de música folk Indigo Girls. O relacionamento, em sua visão, era "o de duas esposas: afetuoso, saudável e igualitário." E no entanto, as emoções não foram fortes o bastante para que nenhuma das duas "estivesse disposta a abrir mão da própria cidade pela cidade da outra" - já que uma vivia em Nova Iorque e a outra em Atlanta. Elas se separaram após cinco anos juntas.
A sra. Baumgardner então se apaixonou por um homem, ficou grávida, deu à luz, terminou com aquele namorado, conheceu Michael, viveu com ele, ficou grávida de novo -- e aí subiu ao altar. No final, a autora revela que não está se declarando heterossexual, mas que estas categorias são totalmente irrelevantes: "Meu companheiro de vida é homem, mas isto não mudou minha sexualidade. Eu acredito que minha sexualidade emana de mim e não me é conferida por meu parceiro." Ela não "escolheu um time" ao se casar com Michael, explica ela; ela só "faz parte de um time."

Este é o novo mantra da América bissexual: você é que faz seu próprio corpo e pode ter parceiros de ambos os gêneros. Não há leis naturais ou morais; o universo é simplesmente o que quer que você ache dele.

Há, entretanto, um problema fundamental com esta análise, a aceitarmos a história de vida da autora como um modelo. Seus filhos têm, em última análise, pais por homens e não mulheres. Logo, devemos nos perguntar até que ponto um parceiro realiza, de fato, papéis essenciais como o de mãe e o de esposa. Mas isto significaria que temos que aceitar limites em relação ao que temos a permissão de fazer -- e para uma feminista radical como a sra. Baumgardner, isto é inaceitável, pelo menos na teoria (evidentemente, não na prática).

Este não é um simples artigo isolado. Esta ideologia bissexual torna-se cada vez mais corrente. Estamos testemunhando atualmente uma crescente promoção do estilo de vida bissexual. Seu mais notório proponente é a celebridade classe "A" Angelina Jolie. Ela atualmente é mãe de seis filhos e coabita com seu namorado, Brad Pitt. E no entanto, em várias entrevistas, ela explicou seu amor por mulheres, como a modelo Jenny Schimizu, com quem ela teve um caso apaixonado. Em sua visão, é a pessoa que ama, seja homem ou mulher, e o gênero é irrelevante. E no entanto, devemos observar que um de seus namorados é pai biológico de alguns de seus filhos (três de seus filhos têm por pai o sr. Pitt; três são adotados).

Há abundância de outros exemplos deste culto à bissexualidade. No Video Music Awards de 2003 da MTV, Madonna trocou beijos no palco com Britney Spears e Christina Aguillera. Todas as três importantes damas do pop estiveram casadas com homens e têm filhos de seus ex-maridos, mas tiveram casos passageiros com mulheres. Além disto, em 2008, a ex-cantora cristã transformada em estrela do pop Katy Perry lançou uma canção que atingiu o topo das paradas, chamada "I kissed a girl" [Beijei uma garota], que celebrava flertes de mesmo sexo enquanto se permanece em um relacionamento heterossexual. Recentemente, até a assim chamada "namoradinha" da América, a atriz premiada pela Academia Sandra Bullock, conhecida como heterossexual, se exibiu em público trocando beijos com mulheres: ela beijou a atriz Scarlett Johansson no palco, durante o Generation Award de 2010 da MTV e beijou Meryl Streep no mesmo ano no Critics Choice Awards. Portanto, a promoção da bissexualidade está disparada.

Isto revela como a revolução sexual leva, não a uma maior liberdade para os assim chamados grupos oprimidos, mas por fim a maiores níveis de perversão entre todos os cidadãos -- confirmando assim os piores medos dos tradicionalistas. Nos anos 80, quando o assunto da homossexualidade tornou-se mais corrente nos Estados Unidos, seus proponentes insistiam que o homossexual simplesmente "nasceu assim" e que se opor a este estilo de vida era cruel e impiedoso. De sua parte, os tradicionalistas sustentavam que os gays já tinham direitos suficientes nos Estados Unidos e que eles buscavam maior tolerância a fim de tornarem seu estilo de vida aceitável -- e pervasivo.
Os conservadores sociais há décadas alertam que os homossexuais em geral não buscam apenas "ser eles mesmos" mas convencer os outros a se juntarem a seu partido. Esta perspectiva é muitas vezes atacada como sendo "homofóbica". No entanto, quando examinamos nossa cultura popular atual, é óbvio que há muito passamos do ponto de simplesmente discutirmos se podemos tolerar e aceitar a homossexualidade. Ao invés disto, este comportamento agora está sendo ativamente promovido entre os heterossexuais como uma aventura exótica. Esta é uma América do vale-tudo -- uma terra onde se pode tudo.

Mas este padrão de comportamento não é tão novo quanto pode parecer. Durante os anos de declínio do Império Romano, tanto a homossexualidade quanto a bissexualidade estiveram em voga, especialmente entre as classes altas e dirigentes. Isto resultou em um nível geral de decadência que tornou o Império maduro para ser tomado - por culturas que davam mais ênfase à bravura militar e aos objetivos comunais do que à auto-gratificação individual. A história mostra que o resultado final do hedonismo coletivo não é uma maior liberdade, mas a escravização -- ao pecado, ao vício, e por fim aos inimigos exteriores. A decadência moral leva inevitavelmente ao colapso social.
Atualmente, enquanto nos imergimos em nossa glória carnal e nos consideramos "progressistas" e "livres", há um vento islâmico soprando no horizonte. Um poderoso credo de subjugação está sendo promovido firmemente por aqueles que tramam, planejam e oram enquanto saltitamos em torno alegremente.

A Dra. Grace Vuoto é diretora executiva do Edmund Burke Institute for American Renewal.
Grace Vuoto: World Tribune, 22 de abril de 2011
Tradução: DEXTRA

Fonte: Mídia Sem Máscara


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Eurábia: A Mesquita de Gibraltar é a primeira coisa que você ver ao chegar no sul da Europa


Essa é a vista de quem chega a Europa pelo sul

Ibrahim al-Ibrahim, esse  é o nome da nova mesquita que fica situada na ponta da Europa em Gibraltar. Foi um presente do rei saudita, Fahd bin Abdulaziz al-Saud, aos muçulmanos da região.
Além da mesquita existe um complexo escolar muçulmano com bibliotecas e salas de conferências. O edifício é direcionado principalmente aos muçulmanos de Gibraltar. Estima-se que vivam cerca de 2.000 muçulmanos nas proximidades.

Como se fosse uma lança, uma cunha de pentração, ali está a mesquita marcando a terra do islã, erguida estrategicamente em um local que nos humilha. A mesquita é o primeiro ponto a ser avistado por quem chega a Europa pelo sul.

Fonte: Minuto Digital


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Islamistas preparam manifestação em Mellila contra a vitória do Partido Popular


A Comissão Islâmica de Mellila (CMI) anunciou que organizará uma manifestação para denunciar o que consideram "uma fraude" nas eleições de domingo, onde o Partido Popular (centro-direita) saiu vencedor.
Em declarações a mídia, o porta-voz da federação muçulmana, Samir Mohamed Tieb, afirmou que o que ocorreu em Mellila foi um atentado a democracia da cidade.

Mohamed informou que a manifestação, cuja a data ainda não foi informada, contará com a presença dos líderes de diferentes federações muçulmanas da Espanha, "que concordam com conosco e apoiarão estes protestos contra a violação dos direitos dos muçulmanos".

A CMI protesta por terem apoiado a Coalición por Melilla (CPM), marjoritariamente muçulmana, que após derrota denúnciou supostas "compras de voto".


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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Jovens Coptas são sequestradas e obrigadas a casarem e se converterem ao Islã


Em meio a turbulência no Egito desde janeiro, começam a emegir denúncias de uma onda de desaparecimento de meninas coptas. 

Um padre do Cairo, estima que pelo menos vinte e uma jovens desapareceram, somente em sua paróquia.

Na maioria das vezes quando uma menina cristã desaparece e é encontrada pela família, ela foi convertida ao islã casou-se. As autoridades começaram a criar diversos refúgios em mosteiros para lidar com o crescente número de jovens que desejam retornar as suas família, muitas das quais não são aceitas de volta.

Mas, o maior problema para essas mulheres é que no Egito a "reconversão" é ilegal.

A religião é especificada nos documentos de identificação, e apesar da lei prever a mudança de credo, sob a crescente sharia isso é praticamente impossível.

Essa situação não é exclusiva do Egito. Há relatos semelhantes de meninas coagidas a conversão a fé islâmica e ao casamento no Paquistão, Índia e Sri Lanka.

Não há duvidas que muitas dessas meninas fugiram por vontade própria, no entanto, há também evidências que um grande número dessas, são convertidas e casadas contra sua vontade.

A situação foi documentada em um relatório de 2009 sobre a conversão e o casamento forçado de meninas coptas no Egito, feito pelo Washington DC-based Christian Solidarity International. Os autores são Michele Clark e a jornalista Nadia Ghaly.

Entre 2005 e 2008 foram entrevistadas 50 mulheres cristãs, a maioria com idade entre 14 e 25 anos, que desejavam voltar as suas famílias. Todas afirmaram terem sido coagidas, estupradas e forçadas a converterem-se ao Islã e contrairem casamento.

Elas acabavam obrigadas a continuar no casamento, pois sob a lei islâmica a reconversão é considerada apostasia e punível com a morte.

Por Angela Shanahan - The Australian Post

Fonte: Aina (Agência Internacional de Notícias Iraquiana)

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