sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tomás de Aquino e Martinho Lutero a respeito do Islam

Veja só o que os titãs do Catolicismo e do Protestantismo, divergências à parte, têm a dizer em uníssono a respeito deste culto e seu cabeça, Maomé.

São Tomás de Aquino escreveu um tratado inteiro sobre o Islam, as Razões da Fé contra as objeções dos Muçulmanos. Ele também falou especificamente sobre Maomé na Suma contra os gentios, Livro 1, Capítulo 16, Seção 4 (Tradução: Dextra):

"Ele (Maomé) seduziu o povo com promessas de prazer carnal ao qual a concupiscência da carne nos impele. Seus ensinamentos também continham preceitos que estavam em conformidade com suas promessas e ele deu rédeas soltas ao prazer carnal.  Em tudo isto, como era de se esperar, ele foi obedecido por homens lascivos. Como provas da verdade de sua doutrina, ele apenas apresentou o que poderia ser apreendido pela abilidade natural de qualquer um com uma sabedoria muito modesta.  Na verdade, as verdades que ele ensinou ele mesclou com muitas fábulas e com doutrinas da maior falsidade. 

Ele não apresentou quaisquer sinais produzidos de modo sobrenatural, os quais são os únicos que dão testemunho apropriado de inspiração divina; pois uma ação visível que só pode ser divina revela um mestre da verdade com inspiração invisível. Pelo contrário, Maomé disse que foi enviado pelo poder de suas armas -- que são sinais dos quais não carecem nem bandidos nem tiranos. E mais: nenhum sábio, nenhum varão experimentado nas coisas divinas e humanas acreditou nele desde o começo (1). Os que nele creram eram homens brutos e andarilhos do deserto, totalmente ignorantes dos ensinamentos divinos, por cuja multidão Maomé forçou os outros a tornarem-se seus seguidores, pela violência de suas armas. Tampouco os pronunciamentos divinos da parte dos profetas anteriores lhe dão qualquer testemunho. Pelo contrário, ele perverte quase todo o testemunho do Velho e do Novo Testamentos, utilizando-se deles para criar uma invenção própria sua, como pode ser visto por qualquer um que examine sua lei. Foi, portanto, uma decisão astuta de sua parte proibir a seus seguidores de lerem o Velho e o Novo Testamentos, para que estes livros não os convencessem de sua falsidade. Assim, fica claro que os que depositam fé em suas palvras crêem por tolice."

Nota:

1. Surata 21:5, Surata 44:14; Surata 16:103, Surata 37:36

Martinho Lutero tampouco tinha uma visão "politicamente correta" e tolerante a respeito do assunto. O blog Gates of Vienna publicou o seguinte post há alguns anos atrás (Tradução: Dextra):

Martinho Lutero sobre a Jihad

Gates of Vienna, sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

No começo do século 16, quase um século após a conquista de Constantinopla pelo sultão turco, os turcos tinham devastado a maior parte dos Bálcans e recém-subjugado a Hungria. Os principados da Europa Central estavam ameaçados pelo avanço turco, mas sua habitual fragmentação -- e o advento da Reforma Protestante -- tornaram muito mais difícil para a Cristandade se unir e repelir os invasores.

Em 1528, Martinho Lutero não tinha como saber que um século e meio mais tarde os Estados Cristãos da Europa se uniriam por tempo por tempo bastante para repelirem os turcos dos Portões de Viena. Nesta época, a Europa estavam em disputa.

Eis aqui alguns trechos do que Lutero tinha a dizer a respeito do Islam e da necessidade de uma defesa militar robusta da Cristandade, em  Vom Kriege wider die Türken (Sobre a Guerra Contra os Turcos):

"Eu tenho um livro de trechos do Corão de Maomé, o qual poderia ser chamado, em alemão, de um livro de doutrinas do tipo que chamamos de decretos papais. Quando eu tiver tempo, devo vertê-lo em alemão, para que todos possam ver que livro sujo e ignominioso ele é. A princípio, ele [Maomé] louva muito Cristo e Maria como os únicos que foram sem pecado e no entanto crê que Cristo não foi nada mais que um profeta sagrado, como Jeremias ou Jonas,  e nega que ele é o Filho de Deus e verdadeiro Deus. Além disto, não crê que Cristo seja o Salvador do mundo, Que morreu por nossos pecados, mas que Ele pregou para Seu próprio tempo e completou Sua obra antes de Sua morte como qualquer outro profeta.

Por outro lado, ele louva e exalta grandemente a si mesmo e gaba-se de ter falado com Deus e Seus anjos e que, já que a obra de Cristo agora está completa, fora-lhe ordenado que troussesse o mundo a sua fé pela espada e que se o mundo não estivesse disposto, que o obrigasse ou punisse pela espada; há muita glorificação à espada nele [a fé, o Islam]. Portanto, os turcos consideram seu Maomé superior e maior do que Cristo, pois a obra de Cristo terminou, mas a obra de Maomé ainda está em pleno vigor.

A partir disto, qualquer um pode constatar que Maomé é um destruidor de Cristo nosso Senhor e de Seu Reino, e se alguém alguém nega, no que tange a Cristo, que ele é o Filho de Deus e morreu por nós e ainda vive e reina à direita de Deus, o que esta pessoa deixou de Cristo? Acabam-se o Pai, o Filho, o Espírito Santo, o Batismo, o Sacramento, o Evangelho, a Fé o toda a vida e Doutrina cristãs e restam apenas, ao invés de Cristo, Maomé e sua doutrina de feitos, sobretudo de espada. Esta é a doutrina principal da fé turca, na qual toda a abominação, todo o erro e todos os demônios foram empilhados em um só monte.

- - - - - - - - - -

[…]

Em segundo lugar, o Corão, ou credo dos turcos, os ensinam não só a destruírem a Fé Cristã, mas também todo o governo temporal. O Maomé lá deles, como já se disse, ordena que o governo deve ser feito pela espada e em seu Corão a obra da espada é a mais comum e nobre.

Em verdade, os turcos não passam de homicidas ou bandidos de estradas e seus feitos saltam aos olhos dos homens. Santo Agostinho chama a outros reinos, também, de bandidos; o Salmo 76:4 também os chama de "praça-forte de bandidos", pois raramente surge um império que não seja pelo roubo, pela força pela injustiça; ou,  no mínimo, muitas vezes é tomado e possuído por gente perversa, sem qualquer justiça, de modo que as Escrituras, em Gênesis 10:9, chamam o primeiro príncipe da terra, Nimrod, de um poderoso caçador. Mas nunca um reino se tornou tão poderoso por meio de homicídios e roubos  do que o dos Turcos; e  eles matam e roubam todo dia, pois está ordenado em sua lei, como obra boa e divina, que eles devem roubar, matar, devorar e destruir cada vez mais os que estão a sua volta; e eles fazem isto e pensam que estão fazendo o serviço de Deus. Seu governo, portanto, não é uma administração normal, para a manutenção da paz, a proteção dos bons e o castigo dos maus, mas um flagelo de cólera e castigo de Deus sobre o mundo infiel, como se disse. A obra de matar e roubar agrada à carne, em todo caso, porque permite aos homens ganharem uma alta posição e sujeitarem a vida e os bens de todos a eles mesmos; quanto mais a carne não deve precisar se satisfazer, quando este é um mandamento, como se Deus o quisesse e isto O agradasse! Portanto, entre os turcos, também, consideram-se os melhores aqueles que são diligentes em aumentar o reino turco e que estão permanentemente matando e roubando por toda sua volta.

[…]

Todos os fanáticos, via de regra, quando o espírito de mentiras se apoderou deles e os desviou da fé verdadeira, não puderam parar por aí, mas secundaram à mentira o assassinato e tomaram da espada, como sinal de que eram filhos do pai de todas as mentiras e homicídio…

[…]

Resumindo o que foi dito: onde houver o espírito de mentiras, lá estará também o espirito do homicídio, mesmo que não possa operar ou esteja impedido. Se estiver impedido, ele ainda assim ri-se e se rejubila quando o homicídio é cometido, ou pelo menos nele consente, pois o tem por correto.  Mas os bons cristãos não se regojizam em homicídio algum, nem mesmo no infortúnio de seus inimigos. Já, então, que o Corão de Maomé é um tamanho espírito de mentiras que ele quase nada deixa da verdade cristã, como poderia isto resultar em alguma outra coisa que transformar-se ele [o Corão] em um grande e poderoso homicida, tanto com mentiras quanto com homicídios sob a aparência de verdade e justiça. Portanto, assim como as mentiras destroem a ordem espiritual da fé e da verdade, do mesmo modo o homicídio destrói toda a ordem temporal instituída por Deus; pois onde o homicídio e o roubo são praticados, é impossível que haja um governo temporal bom e digno de louvor, já que eles não podem ter em estima mais alta a paz do que a guerra e o homícídio, ou se empenharem na busca da paz, como se vê em soldados. Por isto, os turcos não tem em alta conta o labor da agricultura.

A terceira questão é que o Corão de Maomé não estima em nada o casamento, mas permite a todos que tomem esposas conforme desejem. Portanto, é normal entre os turcos um homem ter dez ou vinte esposas e abandonar ou vender qualquer uma delas que ele desejar, quando ele desejar, de modo que na Turquia as mulheres são incalculavelmente baratas e são desprezadas; elas são compradas e vendidas como gado. Embora possa haver uns poucos que não tirem proveito desta lei, no entanto, é esta a lei e todos podem segui-la, se desejarem. Tal modo de vida não é casamento e nem pode ser casamento, pois nenhum deles toma uma esposa como esposa e com a intenção de ficar com ela para sempre, como se fossem ambos uma só carne, como a Palavra de Deus diz em Gênesis 2:24: "O homem se unirá a sua esposa e os dois serão um só corpo.”

[…]

Agora, já vimos acima que tipo de homem é o turco, qual seja, um destruidor, inimigo e blasfemo de Nosso Senhor Jesus Cristo; e que, ao invés do Evangelho e da Fé, ergue seu vergonhoso Maomé e toda espécie de mentiras, arruína todo o governo e vida familiar temporais e o casamento; e porque sua guerra não é mais que homicídio e massacres, ele é o próprio demônio.

[…]

É assim que Maomé trata o Evangelho; ele declara que ele é de fato verdadeiro, mas já serviu a seu propósito; também, diz que é difícil de manter, especialmente nos pontos em que Cristo diz que deve-se deixar tudo por ele, amar a Deus com todo o coração e todo o mais.

Portanto, Deus teve que nos dar outra lei, a qual não seja tão difícil, para que o mundo a consiga observar e esta lei é o Corão. Mas se alguém pergunta porque ele não faz nenhum milagre para confirmar esta nova lei, ele diz que isto é desnecessário e não serve para nada, pois as pessoas já tinham presenciado muitos milagres antes, quando a lei de Moisés e os Evangelhos surgiram, e não creram. Portanto, este Corão não precisava ser confirmado por milagres vãos, mas pela espada, que é mais eficaz que milagres. Assim foi e ainda é o caso entre os turcos, de sorte que tudo é feito com a espada ao invés de milagres."

Ouvimos falar muito, hoje em dia, sobre a necessidade de nos educarmos mais a respeito do Islam, como se uma familiaridade maior com a fé islâmica fosse tornar as Legiões do Profeta menos ameaçadoras e perigosas.

Podemos ver por estes trechos que o caso é o contrário. Martinho Lutero era muito bem instruído a respeito da escritura dos maometanos e isto apenas serviu para confirmar para ele que sua religião era, na verdade, demoníaca, uma manifestação terrena de puro mal.

Seria melhor darmos atenção a suas palavras.
Fonte: Dextra

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2 comentários:

"Os principados da Europa Central estavam ameaçados pelo avanço turco, mas sua habitual fragmentação -- e o advento da Reforma Protestante -- tornaram muito mais difícil para a Cristandade se unir e repelir os invasores."

A Reforma protestante foi como uma mãe para os mulçumanos. Por causa desse ato contra a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo (a Santa Igreja Católica), os mulçumanos cresceram e começaram a conseguir mais poder e subjugar mais países que antes eram cristãos e passaram a ser mulçumanos como a Albania e a antiga Servia e Montenegro.

Renato,
Igreja segundo a Palavra é o corpo de CRISTO, que é formado pelos seus membros, estes por pessoas! Sendo assim ela é única mesmo e discernida somente pela Cabeça, JESUS.

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